sexta-feira, março 27, 2009
"I wanted a change, and I'm not scared of change at all." -Fergie
segunda-feira, março 16, 2009
Após o regime...
agora o povo está contente,
já temos em quem votar,
é o 26, é o 26, com Silvio Santos chegou a nossa vez,
é o 26, é o 26, com Silvio Santos chegou a nossa vez,
Silvio Santos já chegou e é o que o *,
Silvio Santos já chegou e é o que o *
e o Brasil ganhou."
Jingle da campanha eleitoral do SS de 1989
* não consegui identificar
Começando no ZERO
Rumo ao primeiro mundo
Por *nome removido*
A taxa de mortalidade infantil é um dos fatores mais importantes para a avaliação da situação do país. Tal taxa consiste em indicar, através de números estáticos, o porcentual de óbitos de crianças durante o seu primeiro ano de vida. Os países desenvolvidos -onde grande parte tem uma estrutura de governo organizada- não terão problemas ao lidar com a taxa, pois seus números estão próximos ao zero. Diferentemente dos países em desenvolvimento, onde há carência de investimento -principalmente em saúde- por parte do poder público. Apesar das atuais condições, a taxa de mortalidade infantil reduziu bastante em todos os países durante os últimos anos devido, principalmente à infra-estrutura e à atenção básica às gestantes e às crianças.
Em países desenvolvidos, como a Suécia, a taxa de mortalidade é de três mortes em 1.000 nascimentos, segundo uma pesquisa realizada pela CIA World Factbook em 2008. Já em países em desenvolvimento, como a Angola, a taxa é de 182 mortes em 1.000 nascimentos, segundo o mesmo estudo.
Ao analisarmos os gráficos da taxa de mortalidade infantil do IBGE de 2006 é notável a diferença no estilo de vida entre os estados do Brasil e o destino da parte majoritária do investimento público. As metrópoles, Rio de Janeiro e São Paulo, são as responsáveis pelos melhores números brasileiros, 13 e 10 mortes em 1.000 nascimentos respectivamente. Enquanto, a média das taxas de mortalidade dos estados nordestinos atinge 30 mortes em 1.000 nascimentos, de acordo com o mesmo instituto.
A melhora da taxa de mortalidade infantil é essencial àqueles que querem alcançar o patamar superior, mais conhecido como países desenvolvidos. Isso depende não só do governo, mas como dos habitantes, que deve usar sua força de união e fome de justiça como manifesto. De forma que o dinheiro retirado da população através dos impostos, retorne integralmente, só que na forma de escolas, médicos, obras e etc. A questão da honestidade dos políticos não é comprida nos países em desenvolvimento como o Brasil e muito pior do que isso, o povo está se acostumando a deixar-los impune. Caso não haja nenhuma mobilização contra tais escândalos, não haverá mudança alguma, por isso é fundamental que nós participemos deste processo.
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Eu mal entreguei a redação e a professora já veio com duas facas na mão. -Segundo a ortografia nova, infra-estrutura é sem hífen! Resmunga a professora. Eu não vou discutir, porém podemos escrever das duas formas até 2012.
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Após a correção, a professora faz um discurso dizendo que alunos copiaram textos da internet. Eu fiquei preocupada dela ter acessado este blog, mas não acredito que ela tenha se referido a mim. No final, eu recebi alguns críticas que irei aprestar atenção, por exemplo não deixar a introdução ou a conclusão serem maior do que o desenvolvimento.
segunda-feira, março 09, 2009
Pequena reflexão sobre o trecho
Trecho de Os Axiomas de Zurique
domingo, março 08, 2009
sábado, março 07, 2009
Nada impermeável
"Você não me deixa dormir, eu trabalhei o dia inteiro!"Isso me deixava cada vez mais para baixo, além de ter alagado: o meu quarto, meu banheiro, quarto da minha irmã - que dormia-, banheiro dela, quarto de hóspede e a suíte da minha mãe, eu ainda tinha que ouvir sermão de empregada. Aos poucos, a água foi diminuindo e, mesmo tendo avisado o porteiro, não tínhamos nenhum sinal do síndico ou do vizinho. Minha irmã que foi acordada no momento da descoberta da água continuava deitada em sua cama com a desculpa do braço quebrado. Ligações com a mamãe, críticas da Lina, roncos da Cris e o interfone toca. Lina alcança o interfone antes e atende, é o síndico e está subindo. Felizmente, a água já se foi e detalhes adicionais sobre a visita, eu prefiro não contar. Mamãe chega em casa, tudo normal. Sorte a dela que não ganha calos com esses acidentes, fora isso não tem noção do quanto eu me senti mal. Para piorar tudo, qualquer coisa agora virou motivo de lembrar o alagamento.
terça-feira, março 03, 2009
Chefão muda grade novamente
São notáveis as semelhanças da nova-iorquina Stacy London e da paulista Isabella Fiorentino como: a personalidade forte, o tom escuro no cabelo e o marcante nariz. O companheiro de palco, Arlindo Grund, me parece mais extrovertido do que a outra versão, mas isso não deverá afetar o destaque da modelo. Faltou criatividade no programa fashionista por parte do SBT, porém posso estar enganada. Pelo o que eu assisti no SBT Brasil (28) e hoje, (03) no Olha Você, o programa “Esquadrão da Moda” seguirá o formato norte-americano desde a organização do cenário ao logotipo do seriado, que chega a ser puro exagero. Voltando ao “10 anos mais jovem”, basta lembrar que este já teve seu espaço no programa da Eliana nas tardes de Domingo e não foi lá grande coisa.
domingo, março 01, 2009
Meus olhos alcançam...003

Segue abaixo o texto que a Regina Volpato, jornalista e apresentadora do Casos de Família do SBT por 5 anos, tinha me prometido.
Despeço-me desta fase
Com a maturidade foi ficando mais fácil identificar as fases da minha vida. Os ciclos se sucedem, assim com o as estações do ano. Ao fazer tal constatação, que hoje me parece tão óbvia - embora nem sempre tenha sido assim -, dediquei-me a desenvolver uma capacidade de adaptação que agora me permite conviver quase que pacificamente com estes movimentos.
Digo isso porque neste momento comemoro o final de mais um ciclo. Ainda não sei qual será o próximo. E aprendi, também, a conviver sem muita angústia com esta etapa: a da incerteza. Quando ainda não sabemos o rumo que a vida vai seguir. Ou que rumo daremos a ela. Este compasso de espera. Este tempo que antecede cada passo, como um intervalo entre a inspiração e a expiração. Tempo de observar. Sentir. Principalmente sentir. Decidir sem pressa. Respirar. Um passo por vez. Deixando todas as sensações se manifestarem como quando andamos num terreno meio nebuloso e desconhecido. Despedida e comemoração. Comemoração. Cinco anos. Cinco anos que estive como apresentadora do Casos de Família.
Olho para trás com muito orgulho, porque reconheço uma bonita trajetória. Muitas vezes as pessoas que se apropriam do que é seu são vistas com maus olhos. Tenho o hábito de não omitir créditos a quem os têm de direito. Em contrapartida, não tenho mais pudor em me apropriar do que é meu. Por isso vejo, sem falsa modéstia, e reconheço os méritos do meu trabalho. Consegui transformar um tipo de programa desacreditado e desprestigiado em algo inovador. E de valor. Tanto que hoje é referência.
Quando comecei a trabalhar no Casos, não imaginava onde chegaria. Assim como hoje, não tinha planos. Também não sabia que eu tinha tanto jogo de cintura. O que havia, de minha parte, era algo que sempre pautou a minha vida. Coragem. Muita coragem. E uma imensa vontade de continuar fazendo algo digno diante do Universo, diante desse mistério chamado vida.
Foi, sim, um tremendo desafio.
Tive, sim, muito medo. Mas não o suficiente para desistir.
Nestes anos as dificuldades foram gigantescas. Mais uma vez, não entrarei em detalhes para não correr o risco de falar mais que devo, nem perder a elegância.
Dedicação, seriedade, rigor ético. Todas as minhas convicções postas à prova. A vontade de me superar sempre me acompanhou, em todos os momentos, não me deixando fraquejar. Infinitas noites sem dormir. Intensas e terríveis dores musculares. Tristeza. Muita tristeza.
Enfim, foram cinco anos apresentado um programa diário. Cinco anos praticamente sem férias, nem reprise. O Casos de Família ficou apenas um mês fora do ar, em férias. Em janeiro de 2005. Nos demais meses, de segunda à sexta, feriado, dia santo e etc, todas as tardes, era só ligar a televisão para me ver lá. Trabalhando. Trabalhando com muito carinho, com muito amor. Mais de 1200 programas. Um cenário, que sofreu apenas uma pequena reforma ao longo desse tempo todo.
Sou muito grata à vida pelas oportunidades e pelas experiências maravilhosas que vivi neste período. Por tudo que aprendi. Inclusive sobre mim mesma. Mas decidi parar. Deixar o programa. Preciso descansar um pouco. Estudar e ler muito. Ter idéias.
Seria muito mais fácil desfrutar das conquistas e do prestígio. Continuar fazendo a mesma coisa, me acomodar e não admitir que preciso me reciclar. Seria muito mais fácil me entregar à crença de que “sou perfeita, meu público me ama e está tudo garantido”. As pessoas gostam de mim enquanto faço algo digno de admiração. Amo meus fãs e sou amada por eles porque nos admiramos mutuamente, como em toda relação sadia.
Não sou adepta das coisas mais fáceis. Nunca fui. Some-se a isso, o prazer que dá poder sentir, uma vez mais, o sabor de não ter medo da vida. Fazer parte dela, apenas. Com liberdade. Responsabilidade, audácia. E coragem. Aceitando o caminho. Lançando-me à aventura que é viver.
Agradeço a generosidade das pessoas que entrevistei e da platéia. Agradeço às pessoas que trabalharam comigo; tenho admiração por muitas delas. O carinho dos que me acompanham. O público que me acolheu desde o começo. Agradeço aos que não foram levianos, e evitaram criticar antes de conhecer o meu trabalho e avaliar meu desempenho. Agradeço também aos meus colegas da imprensa que me dispensaram um tratamento respeitoso. O saldo é positivo. Tranquila, e feliz pela sensação do dever cumprido, despeço-me desta fase.
Pretendo continuar mais presente do que nunca aqui no blog. Não tenho planos. Corpo forte. Mente serena. Emoções equilibradas. Seguir em frente. Sempre seguir em frente. Porque, afinal, a vida insiste em pulsar mais forte.
Regina Volpato