sábado, janeiro 16, 2010

Uma vida contada por FOTOS

CUIDADO: Há riscos de pandemia




Apesar de não ser lulista, eu queria ter ido na estreia do filme Lula, o filho do Brasil. Infelizmente, eu não pude. Desde meados de julho de 2009 que eu leio críticas sobre o filme. Fazia tempos que eu não via algo com tanto destaque na mídia. Eu vi a última sessão do filme hoje. Ao contrário do namorado da minha mãe e da minha avó – que se recusaram a assistir ao filme -, sou uma pessoa aberta. Mesmo não estando acostumada a assistir filmes demorados. No final, eu já estou cansada daquele assunto e com a bunda doendo. Abro pequenas exceções como Che Guevara Parte 1 (126 minutos) e Lula, o filho do Brasil (128 minutos). E, querendo ou não, o Lula foi uma pessoa marcante na história do Brasil; Che, do comunismo.

O filme de Lula é muito forçado e bem radical: só existe bem ou mal - não existe meio termo. Aristides, pai de Lula, é o demônio, covarde, bêbado enquanto a mãe, dona Lindu, é uma santa, bondosa, que vive em razão dos filhos. Do começo ao fim, Lula está sempre bem intencionado, leal e o filho predileto de sua mãe. Fico até pensado no que os outros filhos da dona Lindu acharam do filme. O que os irmãos de Lula achavam do pai? Será que ele era assim mesmo? Mesmo filho de um alcoólatra, Lula não aprendeu a ficar longe da cachaça? O filme é mesmo verídico?

Em vários momentos do filme, pode-se perceber que o filme tenta conquistar todos os tipos de eleitores. Desde a infância, quando Luiz Inácio era mais "queimadinho". Será que era o sol de Caetés, cidade natal do Presidente? No namoro com Maria de Lurdes, super romântico, atencioso e brincalhão. Sonho de toda mulher? Sexo só depois do casamento. Por causa dos religiosos? Claro que Lula também é homem, logo vai a boates, paquera e toma sua cervejinha. Antes de tomar qualquer decisão, ele faz consultas, pensa bastante, faz as melhores escolhas. Alguma relação com os empresários e com a elite? O Lula do filme é rico em bom senso. Não por acaso, é o que mais falta nos atuais discursos do Presidente. Mas é um filme para se emocionar. Principalmente, quando ele recebe a notícia de que a esposa e a filha morreram e no momento em que ele consegue conquistar a atual primeira dama, Marisa Letícia. E, no final de tudo, o que a Marisa é? Uma mulher chique - esteve sempre bem vestida nas cenas - e interesseira porque só deu bola para o Lula quando ele disse que ocupava xis cargo. Em vários momentos, eu não entendi direito o papel da mãe de Lula. E nunca entenderei - uma pena ela ter falecido. Por exemplo, as notas de Lula. A personagem de Glória Pires frisava que queria os filhos estudando. Então por que ela permitiu que o Lula parasse de estudar na 4ª série? Para o filho ter o futuro brilhante como torneiro mecânico? Veja só. Eu descobri até um erro na cena em que Luiz Inácio recebe o diploma de torneiro mecânico! Ah! Afinal, onde foi parar Miriam Cordeiro?


Algo inédito na minha sala. Com o término do filme, metade do público não levantou um dedo e continuou sentado lendo os créditos. Talvez esperando o próprio nome aparecer. Era quase meia noite e não queriam sair da sala. Devem ter voltado no dia seguinte para rever. Pessoal baba ovo!


O diretor do filme, Fábio Barreto, no momento internado, disse que fez o filme por dinheiro. Qual é o limite dessa ganância? Eu acredito nele. Pouco importa para ele (e para muitos outros) se o dinheiro foi ganho de forma desonesta, ilegal ou injusta. A gente viu quantas empresas patrocinaram Lula, o filho do Brasil. Confira aqui o porquê do patrocínio. Também preocupadas com o dinheiro que vai retornar. Cadê o pessoal para recusar o trabalho? Não quero atuar na trama, senhor. Em 2010, tem eleição e isso não é legal. Ainda tem o baixo preço dos ingressos para sindicatos. Essa epidemia atingirá facilmente toda a população do Brasil. Boa parte da população não tomou a vacina contra esse mal. Amigos, dona Dilma vem aí e não é segredo que Lula é o padrinho. Torçam para os anticorpos combaterem o antígeno. Novamente, a moral da história é: se todos pensassem mais na Nação e menos no próprio umbigo, teríamos um país melhor.


Gravado: Segunda-feira, 11 de janeiro, 00h10
Revisado e escrito: Sábado, 16 de janeiro, 00h47

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Opa!


1. Original2. Photoshopada

quinta-feira, janeiro 14, 2010

More than a dream


Arte Photoshop: agcc

quarta-feira, janeiro 06, 2010

O mistério que assombra o Croquis

O Agamenon tem 7 leitores e meio. Eu tenho um único leitor. Na verdade, era para eu não ter leitor algum. Só que, em maio, um espertalhão (ou uma espertalhona) resolveu googar o meu nome. Encontrou o Croquis de la Vida e, desde aquela época, não pára de acessar o meu blog. Isso seria muito legal. Se não fosse pelo simples detalhe de eu não saber quem é o/a meu/minha leitor/leitora. Já escrevi aqui que eu acompanho todos os passos de quem entra no Croquis. Isto é, eu faço relatórios com a ajuda de um site. Em novembro do ano passado, o/a meu/minha querido/querida leitor/leitora não apareceu. Confesso que fiquei triste. Porém foram tantos os acessos em dezembro que eu fico até preocupada. Ainda mais quando VOCÊ cisma com um dos meus textos! E aí? Esse mistério todo vai continuar em 2010?

Se decidir tirar a máscara, mande e-mail para agcc92@gmail.com

terça-feira, janeiro 05, 2010

Sou mucho pimp!

Só o meu nome no jornal para me fazer levantar às 9hrs, depois de ter ido dormir às 4h30 achando que tinham baratas na minha cama.

Argh! Irc! Urgh!



Num quarto, sem ar condicionado, o mais normal é deixar a janela aberta. Agora, quando você percebe que, junto da brisa, pode vir baratas, você logo muda de ideia e prefere o suor do verão.

A minha pacata noite, atrás da tela do laptop, foi interrompida por um inseto. Na minha singela opinião, muito mais do que um inseto. Eu estava deitada no lençol branco do meu sofá-cama, quando, de repente, eu vejo algo preto andando velozmente ao meu lado. Imediatamente, pulo da cama e dou um berro. E confirmo: é uma barata! Daquelas cascudas, com antenas de 10 centímetros - de dar medo. Minha avó logo acorda. Quer saber o que está acontecendo às 12h30am desta terça, 05. Uma palavra resume tudo: BARATA!!! Em questão de segundos, estamos armadas. Eu com o baygon. Vovó com baygon e vassoura. A maldita entrou debaixo do sofá-cama. Enquanto vovó optou pela estratégia de spraiar até a cascuda morrer, eu puxo e empurro o sofá-cama para, enfim, atacá-la. Numa hora, a safada sai. Vovó me avisa:
"Cuidado! Vem pra cá!"

Eu, sem óculos e meio desligada, tento seguir as orientações de minha avó. A danada fugia de mim, quando vovó assumiu, por definitivo, as rédeas da situação. Matou a danada e eu fiquei encarregada de jogá-la na privada. Para me certificar de que ela foi embora de vez, eu dei 4 descargas. Lá em casa, quem faz o papel do “homem” é minha irmã. Mamãe e eu fazemos o da “mulherzinha” com os gritinhos. Acho que fiz o papel da “mulherzinha” de novo.

Nunca que eu imaginei ver uma barata na minha cama. Realmente não dá para dormir mais naquele quarto. Não digo isso por causa do cheiro, mas, cara, uma barata na minha cama! Imagina quantas podem ter passado enquanto eu estava dormindo. Quer dizer, se eu tivesse dormindo, eu nunca saberia. E eu preferiria nunca saber disso.

Certo dia, encontrei uma barata na minha escova de dente. Mal consegui olhar. Puta que pariu! Aquela cena, apesar da barata não ser grande, me marcou. UMA—BA-RA-TA—NA—MI-NHA—ES-CO-VA—DE—DEN-TE! Imagina se eu não tivesse visto isso e tivesse escovado o meu dente com aquela escola. E quem disse que eu não vi? Eu vi naquele dia. Com certeza isso aconteceu noutros dias também! Moral da história: eu escovei os meus dentes com uma escova que tinha resíduos de bosta e tudo aquilo que fica no esgoto. Cacete! Naquele dia, eu ignorei a barata. Aquilo foi muito forte para os meus olhos, tive de me retirar. Mais tarde, sem a barata em vista, joguei a escova fora.

Sabe, deviam mudar aquele adesivo que fica no lado de fora dos ônibus. Na verdade não são só os motoristas e os cobradores que andam de ônibus gratuitamente. As baratas também andam. Creio que ela seja a primeira a chegar. Embarque na garagem e, às vezes, nem há um desembarque.

Sempre vejo baratas nos ônibus públicos do Rio. Em todas as companhias nas quais andei, já as encontrei. Sempre ela num canto e eu noutro. A única situação que fugiu dos limites aconteceu quando fiquei paranóica, achando que tinha uma nas minhas pernas, braços, cofrinho, mochila... A sensação de achar que uma barata pode estar andando no meu corpo ou nas minhas coisas é péssima. Saí e fui andando.

Depois dessa última, eu espero que elas demorem bastante tempo para aparecer. Argh, bicho nojento!