domingo, dezembro 19, 2010

roite

Redação sem título da UFF

Questiona-se muito a influência da mídia e sua (im) parcialidade na formação da opinião da população. Contudo, os meios de comunicação não veiculam somente notícias e opiniões sobre a atual conjuntura política. Na garupa da informação, será que a propaganda interfere na construção dos sonhos do povo?

Ao ler um pouco História, percebe-se que a publicidade esteve presente em momentos cruciais, como a Crise de 29 e o regime autoritário de Hitler. O primeiro por causa da política de incentivo ao consumo American Way of Life, marcada pelos outdoors, e o segundo graças à divulgação de estatísticas de obras desenvolvimentistas realizadas.

A publicidade está diretamente atrelada à imagem passada para o público. Portanto, ter a marca associada à responsabilidade ambiental, causo da Natura, torna-se essencial para ...

Nota-se que a meta da propaganda pode ser em razão de comunicar um erro, chamar atenção, informar e diversos, porém, na maioria das vezes, o objetivo final é vender o produto. Num comercial de margarina, por exemplo, tenta-se retratar uma situação cotidiana. Por fim, ... inclui novos hábitos, faz parte da rotina, isto é, tanto interfere na construção dos sonhos do povo quanto na forma de pensar.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Objetivo: concurso “Eu faço a Megazine” 2010.1 – 29 de março de 2010

Luxo Supérfluo

É no terceiro ano do ensino médio que rola o evento mais aguardado da vida escolar de um aluno: a festa de formatura. Nada de vestibular, por favor. Não me venham com aquelas malditas siglas. Até o PT, PSDB, PMDB e suas variáveis conseguem ser mais significativos. Afinal, a eleição é em outubro e o Enem, em novembro, não é mesmo?

Se for depender dos dígitos do orçamento, a festa da Corcovado vai bombar. São 15 parcelas de R$ 120 para cerca de 60 alunos, num total que supera os R$ 100 mil. Hoje acontecerá o lançamento do PAC 2 e, dia 10, o lançamento da candidatura de José Serra à Presidência, ambos no mesmo local em Brasília. Conforme o PSDB, o aluguel é de R$ 18 mil. Três vezes o valor que pagaremos para alugar o espaço na SulAmérica, de acordo com os dados da comissão de formatura. 1.200 ministros, governadores e outros da mesma laia comparecerão ao evento de Dilma Rousseff, enquanto seremos 800 jovens de 17, 18 anos.

“Serão entre 500 ou mil jovens sacolejando ao som de ruído, bebendo muito, com ambulância(s) de plantão na porta. Não nos iludamos, essa é a realidade. Assim são todas as festas de formatura das outras escolas, que alguns dos nossos filhos já vêm frequentando”, esclareceu a mãe de um dos formandos.

Esses tipos de cerimônia duram sete horas, dez no máximo. Vale a pena gastar tanto dinheiro para curtir algumas horinhas? A comunidade do Orkut “Meu Dinheiro Sabe Falar: TCHAU” tem 1.073.499 membros. Quando perguntados sobre o que fariam caso ganhassem 20 milhões de reais, os membros não hesitaram “gastava tudo em cachaça” ou “TORRAVA TUDOOOOOOOOOOOOOOO”. Eu não consigo imaginar o que um cidadão faria com dois milhões de garrafas de 51 (a unidade custa dez reais, segundo um amigo pinguço). Não é à toa que muitos acabam reféns dos luxos supérfluos ou... endividados.

O que você vai fazer/fez depois do momento de TPV (tensão pré-vestibular)? O que você acha do destino dessa dinheirama?

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quinta-feira, novembro 25, 2010

Ufa

Passei de ano. Pode ser.

sexta-feira, outubro 29, 2010

osneT

Cara, eu preciso, preciso mesmo, escrever. No último domingo (24) aconteceu o show do Black Eyed Peas. Enquanto eu estava na fila - foi um total de 12 horas lá -, eu recebi a notícia de que o meu melhor amigo, Lucas, estava no hospital quase morrendo. Péssimo, ugh? Como vou me divertir, pular à beça sabendo que o Lucas estava lá? Consciência pesada. Climão. É uma longa história. No final, eu ainda coloquei minha mãe e amiga dela para dentro da Apoteose para curtir o show de graça, tirei foto com o Printz, cara da banda (e me esqueci de pedir para conhecer Fergie, will e etc), bati papo com ele pelo Facebook e tal. Nem fui na Baronneti, apesar de ter o ingresso. Ainda não terminei de escrever sobre os meus votos do primeiro turno, e o segundo turno é daqui a um dia. Preciso desabafar sobre as minhas notas e planejamentos que tenho feito. Feriado na próxima segunda (no Rio, Dia do Funcionário Público foi adiado em vez de antecipado, como na maioria dos estados) e terça (Dia de Finados), provavelmente para agradecer os votos a Dilma, né? Passar bem.

quinta-feira, outubro 28, 2010

redação escola

Redação estilo Enem para o Vestibular Simulado

American way of life


Agregado ao novo estilo de vida, conhecido como "American way of life", da sociedade contemporânea, surgiu o consumismo, oriundo do consumo exarcebado dos séculos XX e XXI, na contramão da desigualdade social. Mas, afinal, quais são as consequências desse novo hábito? Por que o consumo é tão importante nos dias atuais?

O despertar pelo consumo aconteceu na transição de século XIX para XX, quando os grande latifundiários se deram conta de que seria mais rentável liberar seus escravos. De tal forma, aqueles que eram escravos continuaram com o mesmo ofício, porém recebendo salário e tendo de consumir, ou seja, parte do dinheiro retornava ao dono da terra.

Já no século XX, houve um grande aumento no investimento em propaganda, que atraía os consumidores no momento da construção de uma identidade individual, durante o período de abertura política. No caso do Brasil, isso se intensificou ainda mais nos anos 50, com a introdução de bens duráveis, como o automóvel, principalmente durante o mandato de Juscelino Kubischek.

Apesar de as pesquisas mostrarem que as vendas de aparelhos domésticos da linha branca, por exemplo, são crescentes, graças ao crédito facilitado e ao baixo IPI, é necessário cuidado para que não aconteça uma crise de superprodução, semelhante à crise de 29. Além disso, a população mundial não pode se esquecer de que ainda existe um naco de pessoas abaixo da linha da pobreza, sem o básico ou, até mais perto, um pífio número de cidadãos com saneamento básico, direito de todos.

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Análise:
1. Além da correção da professora (muitos por falta de atenção), eu dei uma modificada na parte do JK pois havia repetição de "com". A norma culta vale 20%, sendo que 5% foram perdidos por erros básicos que seriam facilmente encontrados caso mais atenção fosse dada à redação. O resultado final, de acordo com a professor (no caso, Marize), foi 85%. Ainda tenho de averiguar no que o restante de erro, 10%, foi perdido.

2. A redação foi feita pouco antes da Semana da Batata, sendo que na quarta-feira da semana passada o tema da redação do IBMEC do pessoal de específica também foi consumismo. Mole, né? A do pessoal de humanas foi relação Lula e Ahmadinejad. Mole, né? Pena que eu não fiz nenhum dos dois vestibulares. Aliás, o tema da redação da PUC foi culto ao corpo, tema bem batido na sala, já que foi o oral da Nana, tema da redação do ano passado e de uma semana antes da tal prova da PUC. Mole, né? Ah, se a vida fosse só isso...

segunda-feira, outubro 11, 2010

vows2

continuando...

Para senador 1 e 2:
Faltou candidato bom mas, ao menos, eu sabia quais eram as opções, diferentemente da decisão para deputado em que é impossível saber quem são todos os que disputam uma vaga na Alerj ou na Câmara dos Deputados. Você nunca deve deixar de dar o voto a um candidato só porque tem uma baixa porcentagem nas pesquisas, né? Mas e se o caso for dar o voto a um candidato exatamente por ele estar entre os últimos nas pesquisas? Pode-se chamar isso de fuga da responsabilidade do voto? Já que o meu candidato não foi eleito, eu não tenho nada a ver com isso. Afinal, se o Senado Federal está com problemas, o que o presidente Lula tem a ver com isso se ele nem sequer vota no Maranhão, logo não votou no José Sarney? Enfim, cada um com a sua consciência, certo? Foi mais ou menos com o que concordou a minha turma outro dia. A culpa de o Tiririca ser eleito é exclusivamente dos milhões de paulistanos que votaram nele no dia 3 de outubro. O que nem todos conseguem ver é que é necessário puxar toda uma raiz para descobrir, de fato, onde se encontra o problema. Aquelas pessoas não sabiam que estavam elegendo um palhaço? Ou sabiam e quiseram continuar com o 'protesto' mesmo sabendo que elegeriam candidatos sujos na cola do Tiririca? Enfim, não quero me prolongar - até porque isso é só mais uma nuvem de pensamentos - e tem mais a ver com a eleição deste ano do que com a decisão dos meus votos ao Senado. (Marcelo, PRB) Crivella, (Jorge, PMDB) Picciani, Lindberg (Farias, PT) e Cesar Maia (DEM) eram os melhores [mais bem] colocados nas pesquisas. Nenhum desperta uma ascensão em mim, honestamente. Acabei gostando de uns projetos do Crivella no site Vote na Web, porém o candidato é Ficha Suja, envolvido com lavagem de dinheiro e tal. Além do mais, o jeito com que ele consegue os votos dele não é nada legal, vamos combinar, diria Paulo Moreia Leite. Já o Picciani foi aquele cujo patrimônio dobrou, quadruplicou, ou sei lá o que depois de ter entrado na política. Lindberg, ou Lindinho, vem de uma péssima administração como prefeito de Nova Iguaçu e se apoia em Lula e Dilma para crescer. Enquanto Lindberg e Picciani têm o apoio do PT regional, Lindberg e Crivella têm o do PT nacional. Lindberg estava bem de apoio, hein, apesar de as pesquisas o colocarem em terceiro, quatro lugar, ou seja, sem direito a cadeira em Brasília. Cesar Maia, depois do desgoverno de seu terceiro mandato na prefeitura do Rio, também oscilava entre o terceiro e quarto lugar nas pesquisas, o único candidato da oposição com chances de ser eleito senador pelo Rio, de acordo com as pesquisas, e foi por isso que votei nele. Sabia que a oposição estaria abalada em BSB e dia 3 isso se confirmou. Assistindo a uma análise na Globo News, fiquei sabendo que, com a campanha de Lula, diversos senadores não conseguiram se reeleger, como foi o caso do cearense Tasso Jereissti, que encerra a sua vida pública, e de Arthur Virgilio (AM). Algo dentro de mim queria que CM ficasse uns bons anos de castigo, mas fiquei receiosa por não querer Casas homogêneas. Votei no Cesar Maia para senador 2. Antes dele, logicamente, tive de digitar mais três teclinhas e 'confirma'. Se já estava difícil de escolhê-lo, quem dirá o segundo senador. Fiquei com o (Marcelo) Cerqueira, do PPS, pois foram várias as pessoas que me recomendaram, li coisas legais sobre o cara, apesar de ter pouca porcentagem, e , de qualquer forma, se eleito, ajudaria a oposição. Antes de terminar, eu gostaria de expor a minha tese de que o Lindberg Farias, do PT, só foi o mais votado para o Senado porque nós tínhamos de votar em dois senadores e, logo, ele foi a segunda opção de muita gente. Isso, aliás, é um absurdo, pois são poucas opções e, se você não quer anular, acaba tendo de escolher o candidato menos ruim para dar o seu segundo voto ou mesmo os dois votos. Ridículo! Ainda tem o outro fato ridículo de que o mandato de um senador ser de oito anos, ou seja, o dobro de um mandato para vereador, deputado estadual, federal, prefeito, governador, senador, presidente. Por que tanto tempo? Por quê? Ridículo mais ainda é obrigar toda a população a votar!!! Urg.
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Correção de "melhor" para "mais bem" feita em 29 de outubro de 2010.

Para governador:
(continua em "vows3")

sábado, outubro 09, 2010

redações de escola

Na garupa do desenvolvimento

Numa época em que gozamos de artimanhas cada vez mais inovadoras, nota-se que a solidão tem se alastrado na população mundial. De quem é a culpa, afinal? A tecnologia, oriunda do desenvolvimento, tem tornado as pessoas mais isoladas, antissociais?

Na geração atual, em que se pode fazer quase tudo de casa, atrás da tela do computador, os cidadãos evitam sair de casa – até mesmo por falta de tempo – e trocam o contato pessoal por virtual. Uma sexta-feira com amigos no bar, por exemplo, hoje foi substituído, por muitas pessoas, por mensagens em redes sociais, como FaceBook.

Além da tecnologia, outros meios também estão relacionados aos crescentes índices de vítimas da solidão. Acidentes fatais fazem com que crianças sejam órfãs ou mesmo adultos percam parentes próximos. Caso não haja apoio de amigos, o indivíduo terá tendência de ter problemas emocionais, entre eles a depressão, que pode ser consequência da solidão.

Nesse início do século XXI, são vários os problemas, devidos ao desenvolvimento econômico ou não, por isso continua sendo necessário um investimento maciço em saúde por parte do poder público, além de recursos para a especialização de profissionais da área. Quanto à população, pode-se conscientizá-la por meio de campanhas nos meios de comunicação.

Data de 08.24.2010

Vc tc bem?

A internet está, de fato, cada vez mais presente em nossa vida. A sua presença faz com que perguntas surjam: o jornal impresso vai acabar? A internet terá o seu próprio idioma?

Alguns afirmam que a comunicação monossilábica, como Saramago antes de falecer em entrevista ao jornal O Globo, e a vida antissocial são os próximos passos.

Por outro lado, existem os que defendem tanto o diálogo quanto o texto em poucos caracteres, como acontece no Twitter. Afinal, os cidadãos, que trabalham 44 horas semanalmente, não têm tempo excedente e precisam se informar e conversar.

Não há risco algum de a população mundial se tornar monossilábica, como temem grandes nomes da literatura. Precisa-se somente definir quando é o caso do português formal e do informal, com abreviações.

Data de 09.07.2010


Rio de Janeiro, 13/09/2010

Prezados senhores,

Eu tomei conhecimento de uma carta, publicada na coluna de Moacyr Scliar do dia 14 de agosto de 2000 no jornal Folha de S.Paulo, em que o remetente lhes pedia um par de tênis Nike falsificado que seria destruído.

Entendo a situação na qual o pobre cidadão se encontra, contudo, peço-lhes que não cedam quanto à destruição de tênis ‘piratas’ da marca de vocês. Trata-se de um incentivo ao mercado ilegal, e a Nike, uma multinacional, não pode dar um exemplo desse.

Como o caso ganhou notoriedade e espaço na mídia, pelo bem da imagem da empresa, recomendo a doação de um par original de calçados Nike ao paulistano humilde.

Cordialmente,

Agcc

Data de 09.13.2010

Retrocesso do século XXI

Apesar de países estarem cada vez mais desenvolvidos, infelizmente, a questão da luta contra o preconceito permance quase inabalada na sociedade. Afinal, qual medida deve ser tomada para a extinção - se é que é possível - do preconceito?

Atualmente há, no Brasil, um grande problema de inserçaõ social, pois o pobre não pode frequentar lugares em que o rico vai ou, quando pode, é mal recebido. Fora o fato de que o ensino superior é de difícil acesso ao estudante que não frequentou uma escola com bons professores, caso de muitas escolas públicas.

Fora do Brasil, podemos enumerar casos de preconceitos, como o religioso e o étnico. Na Alemanha, por exemplo, há um grande desprezo por imigrantes turcos. Assim, reconhecemos mis uma situação de preconceito, só que ao imigrante que não reconhecido como cidadão daquele país.

Para solucionar tais preconceitos, é necessário que haja um investimento maciço em educação paraa conscientização da atual geração, campanhas mundiais e, claro, que a cultura acumulada nas pessoas seja crescente. Caso o preconceito continue crescente, é recomendável a punição - seja por meio financeiro ou não - do preconceituoso.

Data de 09.20.2010

ps: desculpe a repetição de palavras e o péssimo texto, a redação foi feita no recreio. rs

vows

Antes de escrever sobre a teoria de que o candidato oposicionista (é mesmo?) José Serra não quer ganhar a eleição para presidente, vou explicar o porquê dos meus votos, até porque quero poder ler e me lembrar disso quando for mais velha (como se eu já fosse velha hoje, né?), tá?

Vou seguir a ordem da urna eletrônica.

Para deputado estadual:
Desde o início, eu ia votar na Cidinha Campos, pois antes da campanha para a eleição, eu via vídeos dela falando poucas e boas na Alerj, seguia no Twitter e etc. Contudo, eu nunca gostei do fato de ela ser do PDT. Com a proximidade das eleições, descobri que ela seria puxadora de votos do partido, isto é, o estado todo ficaram infestado com a carinha dela. Urg. Além disso, quando acessei a ficha dela no site do TSE, vi uma declaração de bens um tanto estranha, pois só tinha joias e jois, já que o restante, como dizia no site, estava declarado no nome do cônjuge. Bad. Faltando duas semanas para a eleição, a minha consciência começou a pesar. Isso fez com que eu perguntasse a outras pessoas em quem elas votariam. Sempre (Marcelo, PSOL) Freixo. Tinha certeza de que ele seria facilmente eleito, e, com esse cálculo maluco, não queria trazer mais gente do partido, apesar de considerá-lo um bom voto. De última hora, consegui uma recomendação diferente: André Esteves, do PV. Poxa, eu já ia votar na Marina de coração e no Gabeira sem opção, e seria mais um voto para o PV. Fiquei de pesquisar mais sobre o candidato. Sem bem declarado no site do TSE, mas gente de confiança me disse que foi por erro do partido, propostas legais, me respondeu no Twitter, adicionei no FaceBook, fui no comitê. É foi esse aí. 43043. Infelizmente não foi eleito.

Para deputado federal:
Ia votar no (Marcelo, PSDB) Itagiba. Meu pai falou bem dele. Meus amigos da escola (!!) falavam dele. Parecia ter uma proposta coerente. Só que... com a proximidade das eleições, estressou-me muito em relação à propaganda irregular. Cara, se o candidato tem um proposta boa e tal, por que ele precisa investir tanto, mas taaanto em material de campanha? A duas semanas do dia 3 de outubro, a Veja Rio trouxe uma capa para não jogar o voto no lixo em que trazia candidatos a Alerj, Câmara dos Deputados e Senado com problemas. Entre eles, para a minha surpresa, constava o nome de Itagiba com problemas com a Receita. Ora bolas, eu, que fui às duas passeatas do Ficha Limpa, não vou votar em candidato sujo, né? A revista na semana seguinte trouxe uma carta resposta do Marcelo Itagiba que não convenceu. Meu pai e eu chegamos a discutir sobre o assunto, já que o meu pai conhece o candidato. Deu no que deu. Parecido com o caso do deputado estadual, perdi meu candidato a poucas semanas do dia 3 de outubro. E lá fui eu correr contra o tempo. Perguntei às pessoas em quem elas votariam a deputado federal. Sempre (Alessandro, PT) Molon e Chico (Alencar, PSOL). Da mesma forma que o Freixo, eu sabia que ambos seriam facilmente eleitor e morri de medo do cálculo, apesar de considerar tanto Molon quanto Chico bons votos (até porque os vi nas duas passeatas do Ficha Limpa). Não sei.... Ou talvez eu somente não estivesse pronta para votar em gente do PT e do PSOL. Dunno. Recorri ao site do Ficha Limpa em que somente dez candidatos do Rio estavam, entre eles Gabeira, Chico e Molon (aliás, adicionei os dois últimos no FB para acompanhar de perto). Resolvi pesquisar mais sobre o (Marcelo, PSDB) Caléro - juro que não foi porque ele é bonitinho. Como o comitê do Serra é pertinho, fui ver o que o pessoal sabia do candidato e pedir material para ler. Das mulheres que estavam lá, somente uma sabia quem ele era e soube me passar alguma informação, enquanto que as demais disseram que ele mal passou por lá - ao que tudo indica só deu uma palestra numa noite em que só uma delas estava lá. Fiquei sabendo da proposta principal dele que, até para a tucana, era um retrocesso: desfusão de Estado da Guanabara do Estado do Rio de Janeiro. Fala sério. Desisti do cara. Comecei a pensar em voltar para o Marcelo Itagiba, mas não consegui depois de andar de bike na orla e vê-lo em dez bicicletas, uma seguida pela outra. Decidi votar nulo, depois de tanto criticar o voto. Eu juro que tentei encontrar um candidato plausível. Lulu, que queria saber meus votos, já ia de Xaolin. Mandei mamãe e vovó irem de nulo também. Na hora, eu não hesistei, fui mesmo é de 6666.

Para senador:
(continua no post "vows 2")

domingo, outubro 03, 2010

Meu dia de "mesário"

"Mesário" é uma palavra genérica. Antes de topar esse desafio, ou melhor, pedir esse desafio, já que eu sou voluntária, não sabia que existiam vários cargos. São eles: presidente, primeiro mesário, segundo mesário, primeiro secretário e, dependendo da seção, segundo secretário. De início, fui empossada como primeiro secretário - mesmo sem conhecer as minhas funções. Me falaram de uma palestra que rolaria para presidentes e primeiro mesários, e eu me incluí nessa. Ganhei muito conhecimento naquela manhã de sábado (19), depois de uma noite virada trabalhando no vídeo da Marina em resposta ao dilmaboy e à turma do chapéu. Isso porque eu já tava 'marcada' pelo pessoal ali da zona por ter reclamado do atendimento para a Megazine e ter ido lá explicar o porquê. Enfim, depois de estudos, claro, o tão esperado dia 3 de outubro chegou. Tão esperado não só por ser o meu primeiro dia trabalhando na eleição, mas também por ser a segunda eleição de minha vida. Ô, como adoro isso! Aliás, até me recuso a levar cola. Fala sério! Se não sei os números de meus candidatos, tenho condições de enumerar as propostas deles? Acho que não, e todos deveriam saber. Meu dia 3 de outubro começou cedo, como qualquer dia de semana, e, para vestibulandos, também sábado, às 6h da manhã. Voto num Shopping perto de casa, e foi pra lá que eu fui depois de comer meu sanduba e beber meu suco de maracujá. 6h40m. Shopping tava fechado, mas, como sou mesário, logo, importante, pude entrar. Aliás, fui a segunda a chegar. Pena! Queria ter sido a primeira e, olha, foi por pouco, uns 2 minutinhos. rsrsrs Conheci essa menina da seção ao lado, 147 (antiga 196). Boa praça, acho que era da Rocinha. Mais gente foi chegando, e eu logo arrumei algo a fazer. Minha mais nova amiga e eu fomos pendurar os cartazes sobre justificativa, voto em trânsito e etc nos vidros do Bradesco, entrada do Shopping e redondezas. Eu arrumando e segurando, enquanto que ela colocava o durex. Depois revezamos. Tranquilo, tranquilo. Fora o fato de que eu cheguei a comentar sobre o erro de regência e a tirar uma foto (ver acima), né? rsrs Depois fui pra minha seção conhecer meu chefe, Diego (quinta eleição dele, acho, e primeira sendo presidente), que tinha me ligado no dia anterior, Andre, Danilo e Regis também estavam lá. Wow. Quatro homens e eu - a única iniciante e mulher. rsrsrs Quase 8h e iam abrir as portas para o pessoal votar. Olha, por incrível que pareça, esse foi um dos momentos mais tensos, cara. Já tinha fila no lado de fora do Shopping, e o pessoal reclamava que queria votar. Quem diria! Abriram e foi aquela zona, né? Porque ninguém nunca sabe a sua zona e, naquela hora, nem a gente. Só mais lá pro final que eu já sabia todos os números de cor de cada fila. Olha, não é nada fácil! Você pergunta para o eleitor qual é a seção dele, e a maioria, a grande maioria mesmo, responde o número da zona eleitoral. Meu caro, todo mundo aqui tem o mesmo número da zona eleitoral, quero saber o número da sua seção! rsrs Paciência é essencial pra qualquer ali, ainda mais quando tem bastante gente humilde. Além do mais, sempre rola aquela coisa, "eu tenho preferência", "eu quero justificar", "a antiga 196", "a atual 147", "aquela fila que entra no banco (porque são três, 146 (antiga 195), 209 e 212)". Eu achava que ficaria as tais dez horas, que acabaram se transformando em 11, só informando as pessoas, organizando a fila, mas não foi nada disso. Posso dizer que fui segundo secretário, primeiro secretário, segundo mesário, primeiro mesário e, claro, presidente de mesa. Como disse, a gente revezava. E eu, óbvio, né?, adorava ser a presidente de mesa. A mesa com quatro homens comandados por uma mulher, ou melhor, uma jovem de 18 anos. rsrs Era o mais legal, digitar os números do título de eleitor na máquina e conferir o nome da pessoa ou, em caso de justificativa, pegar o código para colocar no papel. Nice! Ah! Isso se não acontecer nenhuma confusão, né?, a pessooa diz que a foto que aparece está errada, duas pessoas entram na cabine, a pessoa da cabine começa a falar com alguém de fora, enfim... Ou como foi o caso de algum lugar longe aí, faz xixi na urna. rsrs Outro momento tenso do dia foi quando uma mulher ficou puta porque, quando finalmente chegou a vez dela, ela estava na seção errada, ou seja, na fila errada. Ela saiu xingando e pondo a culpa em geral, me criticando por ter dado um papel com a 'colinha' (onde ela pode anotar os números dos candidatos dela) em vez de ter sido vidente para descobrir que ela não era 148, o número que eu gritei tanto para todos confirmarem. É, né?, faz parte. Mas, no conjunto, foi muito positivo. Toda hora tinha alguém para eu informar a seção certa, ainda mais lá pra perto das 17h. Detalhe: a partir das 14h, as filas não diminuíram. Isso porque lá pras 10h, 12h, a fila era mínima e dava para até brincar. Brincar... Não sei se é a palavra certa, porque todos ali estavam de bem, com sorriso no rosto, tratando todos bem, com "bom dia" e etc. Ih, com essa decisão do STF, depois do medo petista de perder votos com a obrigatoriedade de título de eleitor e documento com foto, as pessoas (os mesários estão inclusos, pois uns colegas se esqueciam às vezes de pedir documento com foto) ainda estavam um tanto confusas. Eram vááárias as pessoas que não sabiam qual era a seção ou que pediam para procurar o nome no nosso 'caderninho'. Entre os mesários só teve o problema de decidir quando que cada um iria almoçar - ninguém queria ir 11h, 12h. rsrsrs E eu "não preciso almoçar, não", "posso trabalhar direto". Acabei indo às quase 15h, como o Shopping estava cheio, comi uma bisnaga quase inteira com patê, queijo e resto do salame com, claro, suco de maracujá em casa. rsrs Tinha que ter tirado uma fotinho minha passeando com o crachá pelo Shopping. Toda me exibindo, feliz da vida porque era mesária. rs No final, como deu 17h e ainda tinha gente a votar, distribui, a mando do meu presidente, senhas do último ao primeiro. Deu tudo certo. Aliás, eu bati os últimos títulos na máquinazinha, apesar de não ter digitado o número de encerramento. Depois foi pegar as cinco vias, assinar (só presidente, primeiro secretário e fiscal assinam) e a quinta fica com o fiscal - o cara era do PRB (partido do Crivella). Ah. Antes que eu esqueça, rs, depois do almoço eu fui tentar votar, mas tinha uma fila imensa, só que mesário tem preferência. Não votei porque o cara disse para eu deixar para depois, ok. Então fui votar lá para as 16h30, num instante. No finalzin, tem que tomar mó cuidado, né?, guardar tudo direitinho, tirar cabo e etc. Antes de ir embora, anotei alguns resultados da minha seção:
110 votos para a Dilma
81 para a Marina
65 para o Serra

356 a votar
296 presentes
60 ausentes
101 justificativas

Dilma ganhou. Cabral ganhou. Lindberg e Crivella idem. Fiquei 11 horas para eleger esses aí? #souotária. Brincadeira, independente do resultado da minha seção, ou do geral, eu não me arrependo de ter me voluntariado. O mais importante: só faltar emoldurar o meu vale refeição de R$ 17 que eu ganhei e o papel de dispensa, que não vale para a escola, até porque vestibulando não pode faltar dois dias de aula nessa altura do campeonato, né? rsrs

terça-feira, setembro 28, 2010

f.

conversei com a minha prima outro dia. isso me fez acordar para a vida. e a minha prima é bem mais nova. acho que estou atrasada. sou atrasada. mas espero estar a tempo. há tempo que te quero. e fica cada vez mais difícil de te esperar. a espera inquieta. à espera.

sábado, setembro 25, 2010

hoy

Eu não aguento. Isso tudo é muito pra mim. Tive aula enquanto que meu pai era atendido por alguns professores escolhidos a dedo por mim. A ideia era ser Biologia, Matemática e Física, as minhas piores notas atualmente, constando as três mais Português na minha carta azul. Eu, né?, a filha que marca atendimento para o pai ir. Não consegui marcar com o cara de Biologia logo no primeiro dia do programa na internet, e o atendimento com o cara de Geometria foi suspenso pois ele dá aula aos sábados. Tá, podemos ir ao dia de hoje, 25 de setembro de 2010. Antes de ir à conclusão casual do "chorei, chorei, chorei"... Papai, enquanto mamãe, lógico, encontrava-se dormindo, foi falar com o cara de Física. Física é a matéria pela qual eu já fui apaixonada, mas, claro, isso na época em que eu tinha um bom professor, ou melhor, no primeiro ano, há dois anos. Hoje eu posso dizer com todas as letras que EU ODEIO FÍSICA. Simplesmente não consigo aprender com esse professor, pois ele se preocupa mais em fazer um quadro bonito e colorido, e eu em copiar para estudar em casa, em vez de ele ensinar, e eu aprender. Tudo errado, né? Acaba que eu não tenho tempo suficiente para estudar em casa ou fazer as dez questões diárias mandadas para casa. Logo, isso dá em cinco, seis e choro, choro, choro. Perceba que falta a nota do terceiro bimestre. Isso aí foi, tipo, a prova para a qual eu me matei de estudar, isto é, desde a nota anterior ruim, nas férias, no meu aniversário e tudo eu estudei à beça, mas me fodi novamente na prova. Eu e a turma poderíamos ter refeito a merda da avaliação, se não fosse o professor ter puxado algumas notas vermelhas para cima, enquanto que eu continuei na margem da merda nota cinco. Maravilha, né? Ótimo estímulo que eu tenho para estudar física! Quando eu finalmente voltei a gostar da matéria, assim como era no primeiro ano, eu me ferro novamente. Qual é? Realmente querem que eu continue tendo aulas particulares, anotando as aulas e atenta na aula. Brincadeira, né? Só se for para me ferrar de novo e ainda vou colocar uma placa escrita "BURRA" na minha cara, pois me mato de estudar, pago uma dinheirama de professor particular para ficar na mesma. Chega de Física, porque só pelo fato de o professor ter creditado a minha entrada para a Megazine pela carta de recomendação que ele diz ter escrito pra lá, já fico enojada. Tenho um tanto de medo de escrever sobre Biologia, porque o tal professor já até deu bronca no aluno por merda nenhuma. Vou explicar melhor: o garoto falou alguma brincadeira, e chamaram a atenção do professor. A relação nunca mais será a mesma, cara, ainda mais se tratando de quem se trata. Aquele cara que eu não quero ter por perto em nenhum momento de minha vida. O maior mau caráter de lá. Agora, se Deus quiser, depois de muita cola na prova passada, eu melhorarei o meu desempenho naquela bosta que chamam de matéria. E, enfim, para concluir rapidinho Biologia: ser frio e falso com professores desse tipo é essencial. Ele pode fazer o que quiser, mas você continua sentada ali ao lado dele, ajudando e participando da aula. Não duvide caso a nota não melhore no fim do ano. Porque, afinal, ele é um mau caráter e tudo o que ele quer é rir de você e, se possível, te dar nota vermelha, obrigando a compensação. Disseram hoje ao meu pai que, em breve, eu poderei me livrar da Matemática, já que não gosto. Esse é um dos problemas. Há quanto tempo eu tenho aula com esse professor? Desde fevereiro deste ano, ou seja, não faz nem um ano. Quem disse que eu não gosto de Matemática? Obviamente ele tirou essa conclusão pelas minhas notas do primeiro semestre que foram desastrosas. E aí, por isso eu odeio ou não gosto de Matemática? Eu não sei se ele sabe, aliás, sei sim que ele não sabe que eu sempre fui apaixonada por Matemática. No Fundamental era a minha melhor nota e a matéria em que eu tinha mais prazer em estudar, sabe? Lógico que ele não sabe, ele nem sequer me conhece. Eu quis ser Economista antes de descobrir o Jornalismo, sabia? Na oitava série, eu continuava apaixonada por Matemática, sabia? Cheguei até a defender a professora com unhas e dentes, sabia? Ainda no ensino médio, mais perto do que sou hoje, continuei gostando de Matemática, sabia? Será que o meu atual professor de Matemática, também coordenador do ensino médio, sendo que isso significa que ele acompanha as notas dos alunos e etc, não sabia disso? Só comecei a ter notas piores com o professor de Geometria... Depois que o meu amado professor de Álgebra saiu, o caso piorou, pois passei a ter aula com aquele professor de Geometria e com o cara que disse que eu não gosto de Matemática. Não gosto porque não tive boas notas com ele, é? Ano passado eu não tive sequer uma nota vermelha em Matemática, mesmo me dando mal em Geometria. Português. O que faz essa matéria numa folha chamada carta azul que diz as matérias em que eu tenho perigo? Farei Jornalismo na PUC-Rio e já acumulei muita experiência. Tem cabimento uma coisa dessa? Quando fui passar um tempo na Redação da Vejinha, a minha chefe logo perguntou "Qual matéria você gosta além de Português?". Eu gosto de Português? Vinha de uma experiência draumática, pois tive dois anos consecutivos de Português com uma péssima professora. Não dava a mínima pra nada que vinha dela mesmo, não minto. No ensino médio eu caí na real, apesar de já ter me decidido pelo Jornalismo em 2007, Português é muito irado. Aquela gramática toda daquela mulher insuportável tinha ido para as cucunhas. Tá, mas por que eu tenho risco em ficar com nota ruim em Português? São duas divisões: língua e literatura. Já percebeu, né? Eu cago legal para literatura. Aquilo tudo é mó decoreba e não me acrescenta merda nenhuma. Sou muito mais língua, pois trata de interpretação, comunicação e outros mais bem importante para qualquer um de nós. Desde aquela época, 2008, eu equilibro a minha nota em Português. Tiro 88% numa; 49% noutra; 75% numa; 40% noutra. E é assim que o Português sempre caminhou comigo, entende? Já tive risco por ter tirado só 10% em literatura, claro. O que fazer? A futura melhor jornalista do Brasil fica mal pacas em Português.

segunda-feira, setembro 06, 2010

adultério

quando ainda dava para ouvir funk...

(...)
Sentada no meu colo a gente zoa...

Gata que delícia...boaa
Ui, o bagulho ta sério, vai rolar um adultério
(...)
adultério - mr catra

--

terça-feira, agosto 31, 2010

Dinâmica Marina Silva (Teatro Leblon) - 30/8




(...)
Tem gente que já está entregando o jogo no 1º tempo e tem gente que acha que ganhou o jogo no 1º tempo. Parece até que tem uma desistência. Mas a palavra desistência tem um sentido forte carregado, né. Desistência significa desconstrução de uma existência, desfazer uma existência. E qual é a existência que nos estamos desfazendo com essa ideia de que já está tudo resolvido no 1 turno? É a existência de um Brasil que precisa afirmar a sua democracia, não porque obedece, mas porque conhece quem está escolhendo para ser o presidente da República e não porque tá obedecendo ao pedido 'faça assim, faça assado', 'esse é o melhor, aquele é o pior para os brasileiros'. Não vamos desistir dessa existência de nos colocarmos como sujeitos da nossa História. Eu falei outro dia no debate da Folha que estavam tentando infantilizar os brasileiros. Que história é essa de mãe, de pai, de tio, de avô? (aplausos)

Isso é muito bom nas nossas relações parentais. Isso é constitutivo no lugar do sujeito como indivíduo. Mas mesmo os indivíduos, o pais e as mães, sabem que facassaram se o filho não se tornar um adulto, se não ocupar o seu lugar de sujeito, ter o seu próprio desejo, a sua própria marca e, se isso é tão ruim para o indivíduo, por que seria bom para um povo inteiro? Então não vamos assumir esse lugar de desistência da existência da nossa democracia porque ela é constitutiva da nossa maturidade. E, quando eu falo isso, eu falo feliz.


Eu até brinquei um dia desses “Bem, parece que os brasileiros estão querendo uma mulher”. Se for isso, então tá resolvido. Vamos fazer o segundo turno. No segundo turno, com o tempo igual, a gente faz um debate de igual para igual. Mas não tem aquele ditado popular “Você vai fazer isso? Pense duas vezes”.

Se a gente pensa duas vezes antes de fazer alguma coisa, por que o futuro do Brasil só precisa pensar uma vez? Por que o destino de todos os brasileiros só precisa ser pensado uma vez? Se a gente pode pensar duas vezes, conhecer duas vezes, escutar duas vezes, olhar duas vezes, então, vamos fazer isso. Pelo bem da democracia e pelo bem do eleito. Saber que quem foi eleito no segundo turno está muito mais fortalecido, muito mais legitimado, muito mais sacramentado, porque duas vezes foi escolhido. Isso é o que faz a diferença.

--
Editado em 25/09/2010:

quarta-feira, agosto 18, 2010

dia inesquecível

dormi às 23h (depois de ter chegado às 22h em casa por causa da reunião-gravação da Megazine e procura por comida)
acordei às 3h da manhã e rumo ao aeroporto. túnel rebouças fechado. chegamos ao aeroporto com tempo de sobra; o voo é às 5h.
medo de cancelarem o voo. ainda mais por ser Gol e, nesses últimos dias, a fama da empresa tá péssima. tudo de certo. chegamos em s.paulo num horário relax. espera no aeroporto de congonhas, jornalzin pra matar o tempo excedente. taxi até o teatro tuca, da puc-sp. lá pras 8h30m chegamos. uhul. peguei minha credencial, tá. até parece que eu sou importante. ronda, ronda, ronda. conversa com gabriela, do evento. lanchezinho e pips lá por perto. volta e a situação fica tensa; homem com broche do ptb também quer entrar. después de luta, a segunda vitória. entrada tranquila. até que pouco antes das 10h30m, horário de início do debate. foda. foda. foda. minhas pernas tremem, cara. mudança de lugar, não quero nada atrapalhando a vista. foda. foda. foda. os recreios, ou intervalos, passam em segundos e mais um bloco rola. foda. foda. foda. as perguntas dos internautas são excepcionais, em contramão as dos jornalistas da folha não são lá grande coisas. a do rodrigo flores favorece absurdamente a petista por tentar sensibilizar e tudo. e eu crente que ele enfiaria a faca no final, né. "e se acontece algo com você, como seria um governo michel temer?". nada disso. a renata foi outra decepção. fala sério. essa pergunta sobre apoio no segundo turno é tão batida, cara. fala sério! e a do serra não deve ter sido lá grande coisa, ou algo até já falado durante o debate, porque eu sequer consigo me lembrar dela. acaba o debate. os fotógrafos pulam em cima dos candidatos e trupe. taxi again. aeroporto e voo marcado pra logo. tudo tranquilo no aeroporto de congonhas que deu tempo de fazer um lanchinho. e olha, olha, quem chegou lá na praça de alimentação, mais especificamente em frente à minha mesa, marcelo branco, que eu já tinha reconhecido lá no debate. bem, ele, maluf, marta e eduardo suplicy, guerra e mil outros que deram também entrevista pro debate - não que eu só tenha identificado o pessoal pela tv, né. fala sério. de longe. haha. e alguns jornalistas manjados que poupam nome. continuando, branco comendo ali na minha frente e notando que eu conto ao meu pai dele ali. e, claro, ainda estou com a minha credencial no pescoço. rsrsrs ele sabia de que eu tinha ido no debate e estava falando dele. fiquei com medo. porque ele encarou, mas parou e vazou. voo de volta foi tranquilo novamente. e, morta de sono, aqui estou. beijos

domingo, julho 04, 2010

s2

Quanto eu preciso pensar na pessoa para concluir que estou apaixonada?
Tão bom voltar a sentir isso.

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nada a ver com o post abaixo. sued me livre!

tinha de ser

advogado e político.

sexta-feira, julho 02, 2010

treinando

Ana Gabriela Caesar diz:
não faz muito sentido discutir com vc sobre o que vc é
hahaa
Acha que a Marina chega em outubro com meros 10%?
' Raphael Kappa diz:
melhor tb n discutir né, meio narcisista demais isso
acho... acho que com debate ela cresce
pq a dilma não sabe falar
Ana Gabriela Caesar diz:
Acha que ela vai superar os 10%, então.
' Raphael Kappa diz:
ela tá com 8 né
acho q ela supera sim
Ana Gabriela Caesar diz:
Na última pesquisa que vi era 10%
mas está oscilando por aí mesmo
Acha que ela vai chegar a decolar?
' Raphael Kappa diz:
acho que supera sim
decolar é dificil
pouco tempo na tv
Ana Gabriela Caesar diz:
internet não compensa?
ou parte?
' Raphael Kappa diz:
diz isso pro cara que tá lááááááááá no interiorzão de roraima
Ana Gabriela Caesar diz:
Achas que no Rio ela decola? Mesmo com Gabeira apoiando ela e Serra?
' Raphael Kappa diz:
sim, sim
mas po
eu pelo menos qnd penso gabeira, penso marina
n serra
Ana Gabriela Caesar diz:
Ficou triste do Little boy ficar de fora?
' Raphael Kappa diz:
cara, fiquei triste de não comemorarem o suficiente!
po, dei pulos de alegria
já tava - qse - fazendo campanho pro cabral
agora posso votar sem peso na consciência em qm eu quiser
Ana Gabriela Caesar diz:
Não acha que a chance do Sergio Cabral se reeleger aumenta sem Little boy na disputa?
' Raphael Kappa diz:
aumenta consideravelmente
mas vale td menos o little boy
Ana Gabriela Caesar diz:
E a eleição não vai ficar plebiscitária?
' Raphael Kappa diz:
agora eu posso votar no gabeira sem pensar q talvez o little bot vá
Ana Gabriela Caesar diz:
Você acha que o Little boy realmente tinha alguma chance? Ou não: ele desestabilizaria Cabral, abrindo caminho pro Gabeira?
' Raphael Kappa diz:
vc já viu algum politico perder reeleição
é mt dificil
eu acho q ele tinha chance sim
mas acho q perderia no segundo turno
Ana Gabriela Caesar diz:
Segundo turno: Garotinho vs. Cabral?
' Raphael Kappa diz:
sim
Ana Gabriela Caesar diz:
Acha que não perdem reeleição porque têm a máquina?
' Raphael Kappa diz:
depende do q vc entende de máquina né...
o cara tá lá, vc vê mt mais facilmente "realizações"
o outro ou vc tem q se lembrar ou presumir
Ana Gabriela Caesar diz:
Por mais que o governo dele seja mais conhecido pelo vice, Pezão?
' Raphael Kappa diz:
não acho que seja mais conhecido pelo vice, não pro grande público
pros politicos sim, o pezão é o cara que dá ordem... mas pro todo, é o cabral que fez a upa, eu acho
Ana Gabriela Caesar diz:
UPA e UPP vão reeleger Cabral?
' Raphael Kappa diz:
acho que sim
suposição claro
e qual sua opinião?
Ana Gabriela Caesar diz:
Já tem ideia de voto para deputado federal e estadual?
' Raphael Kappa diz:
voto no freixo pra estadual e n sei federal ainda
Ana Gabriela Caesar diz:
Crivella e Paulo Duque merecem ganhar mais oito anos no Senado?
' Raphael Kappa diz:
por mim, não!
mas o crivella parece q n vai se candidatar!
Ana Gabriela Caesar diz:
E o Dornelles, que alterou o Ficha Limpa?
' Raphael Kappa diz:
muito menos
Ana Gabriela Caesar diz:
Conhece o Marcelo Freixo?
' Raphael Kappa diz:
conheço
qr dizer, conheço de campanha né
Ana Gabriela Caesar diz:
Já percebeu que isso é uma entrevista.
' Raphael Kappa diz:
palestras, reuniões de grupos
tô reparando hehe
Ana Gabriela Caesar diz:
né?
hahahahahah
' Raphael Kappa diz:
não, eu não sou um terrorista!
Ana Gabriela Caesar diz:
terrorista?
imagina!
estou treinando para repórter
haha
' Raphael Kappa diz:
logo comigo?

acredite

se eu sou absurdamente calculista hoje, as minhas péssimas notas, o sufoco para passar de ano, a compensação e etc mais do que têm a ver com isso. Eu continuo a mesma, acredite.

quinta-feira, junho 10, 2010

seriíssimo

frio > io > + íssimo > mantém i > friíssimo.

quarta-feira, maio 12, 2010

sábado, maio 01, 2010

punkt

não desta vez.

domingo, abril 25, 2010

Por que eu faço a Megazine



Por que eu faço a Megazine

Eu represento um sexto do atual Conselho Jovem da Megazine. Qual é a trajetória que eu fiz para chegar aqui? Como eu posso ajudar aqueles que almejam a minha vaga? Adianto: não foi mamão com açúcar. Afinal, foram cerca de cem inscritos no último concurso; 163, no anterior.

Quando tudo começou? Março de 2009. Como? Meu pai me mandou um SMS contando a existência do concurso “Eu faço a Megazine”. Eu me inscrevi, claro. Não deu em nada.

A 2ª vez: final de agosto daquele mesmo ano. Gostei muito mais da pergunta. Quem eu sou na internet em vez de sobre o que eu gostaria de escrever. Tomei a iniciativa de me inscrever, meio sem esperanças. Até que, numa quarta-feira, quando eu estou olhando os acessos do meu blog, eu vejo que alguém do GLOBO fuxicou. Sou chamada para a dinâmica (assistam a O que você faria?) e obrigada a contar aos mais próximos – só seis pessoas – a novidade. Tento conversar com o Alexandre, que participou da dinâmica anterior, mas não consigo. Mesmo despreparada, dou o meu melhor. Ainda não foi naquela vez.

E quem disse que eu desisto? Lá fui eu… pela 3ª vez. Depois de ter acompanhado, com gosto, o Conselho anterior. Eu estava muito mais preparada, sem dúvida. Aliás, desde quando eu não fui escolhida, eu passei a pensar em temas para o Fazendo a Megazine em vez de para o Croquis de la Vida, o meu blog. Eram tantos assuntos e opções na minha cabeça que eu não sabia sobre o que escrever e a primeira impressão que eu deveria passar.

“(…) estou com umas ideias, mas, independente do que eu escolher, só devo me inscrever lá pros últimos dias. acho que é pra a gente entrar como os dois textos mais comentados, pois não devem querer nos ver novamente na dinâmica! bjs”, escrevi por depoimento para um amigo.

A partir daquela segunda-feira – que também é o dia da semana no qual eu escrevo aqui – em que o meu artigo foi publicado, a divulgação não parou. Não adiantava escrever no meu mural do Facebook, colocar link no meu perfil do Orkut ou tuitar para os meus seguidores. Os comentários só vinham no ping-pong. Tinham de ser em conversa no Messenger, bate-papo do Facebook, reply do Twitter, scrap do Orkut, ligações ou e-mails diretos. Prova disso é o meu perfil @Hojeehdiade, que tem mais de 600 seguidores, não render comentário.

E, para chegar nesses 152 comentários, eu precisei mais do que tempo: cara de pau. Por outro lado, eu pensava nas provas da semana seguinte, o que fez eu me refugiar por dois dias em Angra. Provas, aliás, que eu não fiz por causa da chuva. No final das contas, perdi a minha vaga para os gigantescos números 500 e 423. Parabéns, meninas!

Ao contrário de setembro, todo mundo sabia que eu tinha sido selecionada para a dinâmica. Tive um desempenho desastroso, talvez por culpa de tanta pressão. Temia ter perdido a minha vaga para a Clara, que também entrou para o Conselho. Enfim, eu consegui… num 2º turno!

Eu me senti uma política do começo ao final desse concurso. As abordagens, os diálogos e os agradecimentos eram os mesmos. A mesma ladainha de sempre. Passei a enxergar as pessoas como votos. A minha mãe, por exemplo, significou por volta de 40. Pedi comentários para estranhos, inimigos e amigos que não vejo há anos. Ganhei novos amigos e descartei outros.

Acho que depois disso tudo, o mais difícil foi divulgar um texto cheio de erros e dar a notícia, ao Lucas e ao Felipe, de que a Mega já tinha me ligado. Esse pessoal que, assim como eu, não vai desistir nunca. Gente, essa cancela levanta. A luta continua. Para quem tiver interesse, o concurso Contos do Rio, do caderno Prosa & Verso, premia com R$3 mil o vencedor.

E você? Já participou de quantos concursos? Vai se inscrever para o próximo Conselho?

*agcc92@gmail.com

sábado, abril 10, 2010

quando, quando, quando

já citei o filme Reparação neste blog. cadê a divulgação do filme? nada. quero muito assisti-lo.

quarta-feira, abril 07, 2010

Jeitinho brasileiro de ser

É. Vamos ver no que vai dar.

terça-feira, abril 06, 2010

sexta-feira, abril 02, 2010

concurso mega

eu tenho três provas semana que vem: biologia, português e química. não tenho conseguido estudar em meio a essa divulgação toda. vide segunda-feira (cheguei em casa e divulguei até o horário de dormir. ps: até o cqc, eu perdi), sendo que terça e quarta eu tinha prova de filosofia e história, respectivamente. ferrou. não sei o porquê mas a prova de história foi bem diferente do esperável. professora nova (não de idade!) é outra coisa. não sabemos o que esperar. sei lá. daí, agora eu vou me matar em biologia. a matéria é muito grande! e eu não levo jeito pra isso mesmo. o favorável é que o professor é maravilhoso... hehe vou usar esses dias em que estarei isolada para meter a cara nos livros, literalmente. lá não tem internet, não tem amigos a mil, não tem a agitação do concurso, não tem tv a cabo e etc. por outro lado, penso se isso que estou fazendo é muito arriscado. afinal, são quase três dias... se de segunda a quinta, eu cresci tanto, alguém pode crescer nesses 3 diazinhos. i dunno. sei é que segunda e terça vão me dar um trabalhão. e eu tenho prova! rsrs mas eu consigo conciliar, i do. VAMO QUE VAMO.  10:10 02 abril

sexta-feira, março 26, 2010

croquis

Atualmente:
1a. discussão do texto pronto com pessoas próximas 1b. pretenção de envio para sábado à noite/domingo. 1c. colocar plano de marketing em ação 1d. ler os demais textos e pesquisar candidatos 1e. stay tuned


Eu me encontro numa emboscada. Após meses anotando ideias para textos e pautas para a Megazine, surge a dúvida de que tema devo escolher para O post. Um dos meus objetivos é sempre escrever contextualizando com fatos recentes.

Por exemplo, o último dia de concurso é 31. Logo, cairia bem escrever algo sobre os dois feriados (sexta feira santa, 2, e páscoa, 4). Daí, eu revi um lembrete em que eu me questionava o porquê de estar escrito “Deus seja louvado” na nota de dinheiro. Semana passada, o professor de história do cursinho também comentou: “Por que quase todos os feriados são católicos se o Brasil é um país laico após a proclamação da República?”. Seria um assunto interessante a levantar. Porém, perigoso. Pelo o que sei, o Lauro é bem católico ( lembro daquela capa sobre os padres, e a Valquíria comentando a viagem dele à Roma) e a Josy, judia. Acho que conseguiria escrever um texto coerente e sensato, sem criar ressentimentos. Mas prefiro ser conservadora nesse momento. Parti para outra.

Lembrei da final do BBB e do convite que a minha amiga me fez para ir assistir ao BBB lá. Pô, geral de adolescente que eu começo se amarra em Big Brother. Daria para escrever tranquilo. Acompanho desde a primeira edição e já fui viciada, isto é, assinante do PPV. Pensei na impressão que eu daria em escrever sobre um programa fútil justo no primeiro post. Tá. Pensei na possibilidade de falar do preconceito com o programa e essa generalização toda. Um tipo: o que faz uma pessoa ser ignorante? Já que tantas pessoas têm muito preconceito. Aquele orgulho de não assistir ao programa, sabe? Continuei na posição de que não daria uma boa imagem escrever sobre BBB, mesmo sabendo da garantia de bons comentários. Alguém lembra daquele post que a Anna escreveu #foratessalia? Haja comentários! Fui rever os meus outros lembretes.

Fiquei imaginando como contextualizar. Poderia escrever sobre os alunos que saem da escola no 2 ano do ensino médio porque passaram para a faculdade. Cheguei a pegar o celular do meu amigo. Aquela tentativa de obrigar a criança a ter 6 anos para ir para o CA. E da tentativa de fazer isso com o jovem aos 18 para a faculdade. E, claro, o meu caso: passei para a faculdade e curso que quero, porém não fui. Não quis largar a escola para fazer supletivo ou entrar com ação.

Dando mais uma olhada nos meus lembretes. Pensei: posso escrever sobre o absurdo orçamento da festa de formatura. Perguntar para amigos como tá em suas escolas. Eu teria bastante conteúdo para colocar no computador. Além do mais, eu sou inadimplente. Tá um bafafá danado. E os e-mails trocados pelos pais dão para completar os meus argumentos como citações. Como contextualizar? Lendo o jornal na quinta, achei algo interessante. O evento que rolarará em Brasília para o lançamento do PAC 2 e da candidatura do José Serra. Lá tem o preço que será gasto com o aluguel do local e mais números. Questionar se vale mesmo a pena gastar essa dinheirama para curtir, no máximo, 10 horas. Se uma viagem não é mais proveitosa. Citar caso do cruzeiro (eu não aguentaria) com a garota que morreu. E aquela história toda de que tinham drogas e muita bebedeira lá.

Estava praticamente decidida, colentando mais dados, mesmo estando preocupada com o número de caracteres. Quando pensei em falar no caso Isabella, que tanto repercutiu nesta semana, por causa do julgamento. Só que não no caso em si. Mas nessa coisa da população toda se comover e se mexer isso. Esse impacto e o espaço que aquele crime ocupou nas pessoas. Bem diferente do conformismo de que estamos acostumados. Poderia questionar por que casos como esse mexem tanto conosco. Como aconteceu com o João Hélio, arrastado por quarterões enquanto estava preso no cinto de segurança. Com a Gabriela... Poderia dar uma olhada no livro que li em janeiro deste ano, os crimes que abalaram o Brasil. E, muito mais que casos, outras ações e fatos que nunca foram esquecidos pela sociedade.

Tô muito confusa. Espero que essa estratégia toda dê certo.

domingo, março 21, 2010

escape valve

como é a vida, né?
n'um dia 'cê acha um absurdo. a'os poucos, aquela ideia vai amadurecendo. quando 'cê vai ver, já se tornou real. julgamento precipitado? ou ato precipitado?

quem diria...

por isso, guardar pr'a si mesmo é mais seguro, por mais difícil que possa ser.
sei lá. onde é o limite?

domingo, março 07, 2010

notes

isso renderia:
1a. filme chamado Reparação. estreiará neste ano. basta saber o mês.

1b.
entrevista da Mônica Waldvogel com Leandro Narloch (do ótimo livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil) e Marco Antônio Villa (historiador pela UFSCar).

2a. comentar erros gramáticos de pessoas públicas e dificuldade com a escrita.

2b. citar meu caso. meu nome tá sujo na praça. erros casuais.

2c. recomendação de site FF correção

3a. o absurdo orçamento das festas de formatura.

3b. crítica à elite. quebra da lei > exemplo dos pais e consentimento

3c. necessidade de uma mudança na formação de nossas crianças

4a. o deslumbramento das mulheres

4b. vide bbb e seus vencedores. vide livro crimes que abalaram o Brasil

5a. e se vc passar? a ineficacia do ensino médio. e o abandono para ingressar na faculdade o mais breve

5b. supletivo. cel

6a. teste vocacional. exemplo: vejinha

6b. e seus derivados

7a. seção os melhores tweets. algo mais relacionado à internet.

8a. e-mail enviado pela vovó. comparação usando suas origens

8b. aquela que veio debaixo é mais admirado. e aquele de cima tem menos chances.

8c. evitar generalizações. e eu?

8d. elite tem mais responsabilidades. deveria ser exemplo.

segunda-feira! sexta, sábado e domingo> mais tempo para escrever. mais material> oglobo de domigo (+), veja, época, istoé e cia já publicadas. e terça o link pro blog fica na home d'o globo. logo mais chances do pessoal ir ao post anterior.

quinta-feira, março 04, 2010

#VidaDePobre

Acabei de enviar ao Eu-Repórter. Alguma coisa seja feita. Amém.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

NINE- Cinema italiano




há uns dias comprei o soundtrack do filme NINE. posso dizer que valeu a pena por três músicas. Cinema Italiano, Be Italian e Quando, quando, quando.

When you hold me, don't just hold me... but hold this!
Tell me when... will you be... mine... tell me quando, quando, quando.

--
e estreiou hoje... com direito a TT

sábado, janeiro 16, 2010

Uma vida contada por FOTOS

CUIDADO: Há riscos de pandemia




Apesar de não ser lulista, eu queria ter ido na estreia do filme Lula, o filho do Brasil. Infelizmente, eu não pude. Desde meados de julho de 2009 que eu leio críticas sobre o filme. Fazia tempos que eu não via algo com tanto destaque na mídia. Eu vi a última sessão do filme hoje. Ao contrário do namorado da minha mãe e da minha avó – que se recusaram a assistir ao filme -, sou uma pessoa aberta. Mesmo não estando acostumada a assistir filmes demorados. No final, eu já estou cansada daquele assunto e com a bunda doendo. Abro pequenas exceções como Che Guevara Parte 1 (126 minutos) e Lula, o filho do Brasil (128 minutos). E, querendo ou não, o Lula foi uma pessoa marcante na história do Brasil; Che, do comunismo.

O filme de Lula é muito forçado e bem radical: só existe bem ou mal - não existe meio termo. Aristides, pai de Lula, é o demônio, covarde, bêbado enquanto a mãe, dona Lindu, é uma santa, bondosa, que vive em razão dos filhos. Do começo ao fim, Lula está sempre bem intencionado, leal e o filho predileto de sua mãe. Fico até pensado no que os outros filhos da dona Lindu acharam do filme. O que os irmãos de Lula achavam do pai? Será que ele era assim mesmo? Mesmo filho de um alcoólatra, Lula não aprendeu a ficar longe da cachaça? O filme é mesmo verídico?

Em vários momentos do filme, pode-se perceber que o filme tenta conquistar todos os tipos de eleitores. Desde a infância, quando Luiz Inácio era mais "queimadinho". Será que era o sol de Caetés, cidade natal do Presidente? No namoro com Maria de Lurdes, super romântico, atencioso e brincalhão. Sonho de toda mulher? Sexo só depois do casamento. Por causa dos religiosos? Claro que Lula também é homem, logo vai a boates, paquera e toma sua cervejinha. Antes de tomar qualquer decisão, ele faz consultas, pensa bastante, faz as melhores escolhas. Alguma relação com os empresários e com a elite? O Lula do filme é rico em bom senso. Não por acaso, é o que mais falta nos atuais discursos do Presidente. Mas é um filme para se emocionar. Principalmente, quando ele recebe a notícia de que a esposa e a filha morreram e no momento em que ele consegue conquistar a atual primeira dama, Marisa Letícia. E, no final de tudo, o que a Marisa é? Uma mulher chique - esteve sempre bem vestida nas cenas - e interesseira porque só deu bola para o Lula quando ele disse que ocupava xis cargo. Em vários momentos, eu não entendi direito o papel da mãe de Lula. E nunca entenderei - uma pena ela ter falecido. Por exemplo, as notas de Lula. A personagem de Glória Pires frisava que queria os filhos estudando. Então por que ela permitiu que o Lula parasse de estudar na 4ª série? Para o filho ter o futuro brilhante como torneiro mecânico? Veja só. Eu descobri até um erro na cena em que Luiz Inácio recebe o diploma de torneiro mecânico! Ah! Afinal, onde foi parar Miriam Cordeiro?


Algo inédito na minha sala. Com o término do filme, metade do público não levantou um dedo e continuou sentado lendo os créditos. Talvez esperando o próprio nome aparecer. Era quase meia noite e não queriam sair da sala. Devem ter voltado no dia seguinte para rever. Pessoal baba ovo!


O diretor do filme, Fábio Barreto, no momento internado, disse que fez o filme por dinheiro. Qual é o limite dessa ganância? Eu acredito nele. Pouco importa para ele (e para muitos outros) se o dinheiro foi ganho de forma desonesta, ilegal ou injusta. A gente viu quantas empresas patrocinaram Lula, o filho do Brasil. Confira aqui o porquê do patrocínio. Também preocupadas com o dinheiro que vai retornar. Cadê o pessoal para recusar o trabalho? Não quero atuar na trama, senhor. Em 2010, tem eleição e isso não é legal. Ainda tem o baixo preço dos ingressos para sindicatos. Essa epidemia atingirá facilmente toda a população do Brasil. Boa parte da população não tomou a vacina contra esse mal. Amigos, dona Dilma vem aí e não é segredo que Lula é o padrinho. Torçam para os anticorpos combaterem o antígeno. Novamente, a moral da história é: se todos pensassem mais na Nação e menos no próprio umbigo, teríamos um país melhor.


Gravado: Segunda-feira, 11 de janeiro, 00h10
Revisado e escrito: Sábado, 16 de janeiro, 00h47

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Opa!


1. Original2. Photoshopada

quinta-feira, janeiro 14, 2010

More than a dream


Arte Photoshop: agcc

quarta-feira, janeiro 06, 2010

O mistério que assombra o Croquis

O Agamenon tem 7 leitores e meio. Eu tenho um único leitor. Na verdade, era para eu não ter leitor algum. Só que, em maio, um espertalhão (ou uma espertalhona) resolveu googar o meu nome. Encontrou o Croquis de la Vida e, desde aquela época, não pára de acessar o meu blog. Isso seria muito legal. Se não fosse pelo simples detalhe de eu não saber quem é o/a meu/minha leitor/leitora. Já escrevi aqui que eu acompanho todos os passos de quem entra no Croquis. Isto é, eu faço relatórios com a ajuda de um site. Em novembro do ano passado, o/a meu/minha querido/querida leitor/leitora não apareceu. Confesso que fiquei triste. Porém foram tantos os acessos em dezembro que eu fico até preocupada. Ainda mais quando VOCÊ cisma com um dos meus textos! E aí? Esse mistério todo vai continuar em 2010?

Se decidir tirar a máscara, mande e-mail para agcc92@gmail.com

terça-feira, janeiro 05, 2010

Sou mucho pimp!

Só o meu nome no jornal para me fazer levantar às 9hrs, depois de ter ido dormir às 4h30 achando que tinham baratas na minha cama.

Argh! Irc! Urgh!



Num quarto, sem ar condicionado, o mais normal é deixar a janela aberta. Agora, quando você percebe que, junto da brisa, pode vir baratas, você logo muda de ideia e prefere o suor do verão.

A minha pacata noite, atrás da tela do laptop, foi interrompida por um inseto. Na minha singela opinião, muito mais do que um inseto. Eu estava deitada no lençol branco do meu sofá-cama, quando, de repente, eu vejo algo preto andando velozmente ao meu lado. Imediatamente, pulo da cama e dou um berro. E confirmo: é uma barata! Daquelas cascudas, com antenas de 10 centímetros - de dar medo. Minha avó logo acorda. Quer saber o que está acontecendo às 12h30am desta terça, 05. Uma palavra resume tudo: BARATA!!! Em questão de segundos, estamos armadas. Eu com o baygon. Vovó com baygon e vassoura. A maldita entrou debaixo do sofá-cama. Enquanto vovó optou pela estratégia de spraiar até a cascuda morrer, eu puxo e empurro o sofá-cama para, enfim, atacá-la. Numa hora, a safada sai. Vovó me avisa:
"Cuidado! Vem pra cá!"

Eu, sem óculos e meio desligada, tento seguir as orientações de minha avó. A danada fugia de mim, quando vovó assumiu, por definitivo, as rédeas da situação. Matou a danada e eu fiquei encarregada de jogá-la na privada. Para me certificar de que ela foi embora de vez, eu dei 4 descargas. Lá em casa, quem faz o papel do “homem” é minha irmã. Mamãe e eu fazemos o da “mulherzinha” com os gritinhos. Acho que fiz o papel da “mulherzinha” de novo.

Nunca que eu imaginei ver uma barata na minha cama. Realmente não dá para dormir mais naquele quarto. Não digo isso por causa do cheiro, mas, cara, uma barata na minha cama! Imagina quantas podem ter passado enquanto eu estava dormindo. Quer dizer, se eu tivesse dormindo, eu nunca saberia. E eu preferiria nunca saber disso.

Certo dia, encontrei uma barata na minha escova de dente. Mal consegui olhar. Puta que pariu! Aquela cena, apesar da barata não ser grande, me marcou. UMA—BA-RA-TA—NA—MI-NHA—ES-CO-VA—DE—DEN-TE! Imagina se eu não tivesse visto isso e tivesse escovado o meu dente com aquela escola. E quem disse que eu não vi? Eu vi naquele dia. Com certeza isso aconteceu noutros dias também! Moral da história: eu escovei os meus dentes com uma escova que tinha resíduos de bosta e tudo aquilo que fica no esgoto. Cacete! Naquele dia, eu ignorei a barata. Aquilo foi muito forte para os meus olhos, tive de me retirar. Mais tarde, sem a barata em vista, joguei a escova fora.

Sabe, deviam mudar aquele adesivo que fica no lado de fora dos ônibus. Na verdade não são só os motoristas e os cobradores que andam de ônibus gratuitamente. As baratas também andam. Creio que ela seja a primeira a chegar. Embarque na garagem e, às vezes, nem há um desembarque.

Sempre vejo baratas nos ônibus públicos do Rio. Em todas as companhias nas quais andei, já as encontrei. Sempre ela num canto e eu noutro. A única situação que fugiu dos limites aconteceu quando fiquei paranóica, achando que tinha uma nas minhas pernas, braços, cofrinho, mochila... A sensação de achar que uma barata pode estar andando no meu corpo ou nas minhas coisas é péssima. Saí e fui andando.

Depois dessa última, eu espero que elas demorem bastante tempo para aparecer. Argh, bicho nojento!