quarta-feira, julho 22, 2009

Bloco de papel e caneta na mão

Eu decidi seguir uma das dicas dos nutricionistas mais conhecidas: anotar tudo o que você come. Essa decisão - assim como a de parar de anotar - foi tomada no dia 28 de Abril deste ano. A minha alimentação não é das melhoras, mas fica longe das dietas dos participantes dos programas “Você é o que você come” ou “Magros versus Obesos” ambos da inglesa Gillian McKeith. Naquela terça-feira, eu me preocupei em comer alimentos leves, no caso: frutas, carnes magras e barras de cereal. Ao fazer as contas no fim do dia, eu fiquei impressionada. Bebi 1 litro do suco de morango de soja, cuja embalagem deixa claro que cada 200 ml tem 100 kcal. 100 x 5 = 500 kcal ou 25% do Valor Diário de kcal de uma dieta baseada numa alimentação de 2.000kcal. Chocante perceber que o inimigo estava camuflado ao meu lado e eu precisei desse drama todo para perceber.

O perfil dos jornalistas






Aos 14 anos, eu percebi que seguiria a carreira de jornalista. Mas afinal que tipo de pessoa os jornalistas são? Uma das perguntas mais persistentes, já que um dia eu serei um deles. Eu terei a mesma rotina que eles têm e provavelmente terei um perfil similar ao deles – já que eu conviverei boa parte dos meus dias com eles. Assim como os políticos e os advogados, a maioria dos jornalistas não é bem vista pela sociedade. Um exemplo de responsável por essa imagem é o Perez Hilton - uma pessoa que eu não gostaria de ser, conhecer ou aturar. Hilton é um blogueiro – mas também podemos chamá-lo de repórter independente, já que só há uma diferença: o lugar da onde o dinheiro vem. Se fosse só isso, não teria problema...
M. A. Lavandeira Jr. conquistou a fama julgando as celebridades sem sequer conhecê-las sendo muitas vezes desrespeitoso, preocupando-se somente com o seu umbigo.

Num certo domingo em que eu assistia uma competição de salto de cavalo, cerca de três casais barulhentos estavam reunidos perto das cadeiras em que eu e minha avó estávamos sentadas. Era indispensável observar os casais. Eram mal educados, feios, falavam alto, bebiam muito, enquanto as pessoas ao redor tentavam aprestar atenção nos saltos. Para você ter uma noção: foi necessário que a juíza pedisse no microfone para que o grupo se acalmasse. A única pergunta que não saía da minha cabeça era: o que será que essas pessoas fazem da vida? Pareciam classe média, logo comecei a achar que eles eram jornalistas. Aquela hipótese começou a me atormentar. De repente uma das mulheres, já alterada, pergunta ao marido:

“Mas você não é jornalista? repórter? sei lá o que”


Naquele momento, eu desabei. Por mais que aquele fosse um momento de descontração é inevitável pensar que eu teria que encontrar com aquele tipo de pessoa na redação ou até que eu poderia me tornar uma deles!
Uma experiência mais recente e menos apavorante aconteceu numa palestra na escola. O ex-aluno da EAC formado em jornalismo era mal educado (celular tocou duas vezes e mesmo assim ficou mexendo no celular), não conseguia se expressar verbalmente direito (gaguejava e outros) e o mais importante: ELE TRABALHA NA EMPRESA QUE EU SONHO EM TRABALHAR. Já foi dito acima que os advogados também têm a sua imagem prejudicada, diferentemente do jornalista, o ex-aluno advogado – também formado em engenharia mecânica, era boa pinta, falava muito bem (cômico e espontâneo), apesar de ter até se levantado para falar, não o considerei educado por ter extrapolado no tempo. Por mais que eu tenha esbarrado em jornalistas, cujos perfis não me agradam, prefiro pensar que eles são minoria. De qualquer forma já conheço um lugar onde não há esse tipo de gente e lá eu sei que estarei salva.

sábado, julho 11, 2009

80% do texto é mentira

Eu gosto e procuro ser diferente. A redação de inglês abaixo é um exemplo disso. Enquanto a maioria da turma escreveu sobre a celebração do Natal, eu fui a única que escrevi sobre a comemoração do dia da independência norte-americana. Clique nas imagens abaixo para lê-la.


domingo, julho 05, 2009

Google Chrome

Data
Hora
De
Para
Mensagem

10/03/2009
20:13:08
EAC- Inside
girl
Deve ser o Google Chrome
10/03/2009
20:13:24
girl
EAC- Inside
muuuuito estranho.
10/03/2009
20:14:26
girl
EAC- Inside
muito estranho mesmo. o que a pagina diz/
10/03/2009
20:14:56
EAC- Inside
girl
Erro de página. Diz que não existe ou eu digitei errado.

Será que esse tal de Chrome é bom? Quantas pessoas o usam?

De carne e osso à tela do computador

Foto: Fabio Rossi – O Globo



Ainda lembro bem do dia que um dos vários ministros anunciou que o Governo Federal iria cobrir todas as cidades brasileiras com internet de alta velocidade num prazo menor do que três anos, ou seja, até 2010 - fim do mandato do Lula. Com exceção da repercussão da medida sobre os ativos da Telebrás na Bolsa de Valores, eu nunca mais encontrei informações sobre o projeto de três bilhões de reais. Eis que na última sexta-feira de Junho, 26, surge uma notícia:
“Internet grátis e sem fio chega a Ipanema e Leblon”.
Outros bairros e alguns municípios também estão no plano do projeto, segundo a reportagem do G1. Parece que é um projeto dentro de outro projeto; porque no projeto estadual serão xis, ipiçilon e dablio cidades e no projeto federal serão TODAS as cidades do Brasil. Ou aqueles bilhões já caíram no esquecimento? Apesar da lentidão política é possível afirmar que o número de internautas é crescente e que o acesso à internet reflete no comportamento da sociedade.

Uma pesquisa recente, divulgada pelo Ministério da Saúde, indica que 7,3% dos brasileiros já tiveram relações sexuais com parceiro conhecido via internet. A estatística é preocupante; as pessoas estão trocando as boates e os amigos por salas de bate-papo e redes de amigos. Só hoje, eu li no Yahoo Respostas o mesmo tipo pergunta feita por três pessoas diferentes:
“Conheci um rapaz pela net e ele quer se encontrar comigo! O que eu faço?”
A televisão é outra que está sempre mostrando casais que se apaixonaram pela internet, se encontraram, casaram e estão felizes até hoje. Uma espécie de conto de fadas para qualquer solteirona à beira dos 30.

Infelizmente, o desespero junto a preguiça de sair da zona de conforto faz as pessoas esquecerem a realidade. E que o engenheiro moreno de 1,8m das conversas pode ser um aposentado de careca brilhante. O que seria um alívio quando comparado a um seqüestro planejado pelo seu ex-paquerador. Mesmo acontecendo todas essas barbaridades, certos internautas insistem no negócio, então restam os conselhos: avisar uma amiga, encontrá-lo num estabelecimento movimentado, levar celular e outros.

Além dos encontros, os pedidos de desculpa e as DRs (discussões da relação) também deixaram o “ao vivo” e tornaram-se “virtuais”. Não tem mais aquela história de chegar para a pessoa, pedir desculpa, se chamar de idiota, dar um abraço e voltar a serem amigos. Ou dizer ao parceiro o que lhe incomoda. Agora é tudo tecnológico. Brigou com a amiga? Poupe emoções! Mande um depoimento que estará tudo resolvido. Brigou com a namorada? Nada de encontrá-la para discutir a relação. Mande um e-mail que ela responde. A tecnologia está aí para facilitar a vida, mesmo. Mas há exageros e esses são um deles. Não há nada melhor do que falar a verdade na cara das pessoas. Chorar, se abraçar, rir, começar do zero com a pessoa amada. Em processos como esses, a internet por ser um meio, que comunica principalmente através da escrita, atrapalha e o pior, não deixa você ver as reações do outro. Sou a favor do mundo inteiro conectado pela internet, mas não do abusivo desta.