sexta-feira, outubro 29, 2010

osneT

Cara, eu preciso, preciso mesmo, escrever. No último domingo (24) aconteceu o show do Black Eyed Peas. Enquanto eu estava na fila - foi um total de 12 horas lá -, eu recebi a notícia de que o meu melhor amigo, Lucas, estava no hospital quase morrendo. Péssimo, ugh? Como vou me divertir, pular à beça sabendo que o Lucas estava lá? Consciência pesada. Climão. É uma longa história. No final, eu ainda coloquei minha mãe e amiga dela para dentro da Apoteose para curtir o show de graça, tirei foto com o Printz, cara da banda (e me esqueci de pedir para conhecer Fergie, will e etc), bati papo com ele pelo Facebook e tal. Nem fui na Baronneti, apesar de ter o ingresso. Ainda não terminei de escrever sobre os meus votos do primeiro turno, e o segundo turno é daqui a um dia. Preciso desabafar sobre as minhas notas e planejamentos que tenho feito. Feriado na próxima segunda (no Rio, Dia do Funcionário Público foi adiado em vez de antecipado, como na maioria dos estados) e terça (Dia de Finados), provavelmente para agradecer os votos a Dilma, né? Passar bem.

quinta-feira, outubro 28, 2010

redação escola

Redação estilo Enem para o Vestibular Simulado

American way of life


Agregado ao novo estilo de vida, conhecido como "American way of life", da sociedade contemporânea, surgiu o consumismo, oriundo do consumo exarcebado dos séculos XX e XXI, na contramão da desigualdade social. Mas, afinal, quais são as consequências desse novo hábito? Por que o consumo é tão importante nos dias atuais?

O despertar pelo consumo aconteceu na transição de século XIX para XX, quando os grande latifundiários se deram conta de que seria mais rentável liberar seus escravos. De tal forma, aqueles que eram escravos continuaram com o mesmo ofício, porém recebendo salário e tendo de consumir, ou seja, parte do dinheiro retornava ao dono da terra.

Já no século XX, houve um grande aumento no investimento em propaganda, que atraía os consumidores no momento da construção de uma identidade individual, durante o período de abertura política. No caso do Brasil, isso se intensificou ainda mais nos anos 50, com a introdução de bens duráveis, como o automóvel, principalmente durante o mandato de Juscelino Kubischek.

Apesar de as pesquisas mostrarem que as vendas de aparelhos domésticos da linha branca, por exemplo, são crescentes, graças ao crédito facilitado e ao baixo IPI, é necessário cuidado para que não aconteça uma crise de superprodução, semelhante à crise de 29. Além disso, a população mundial não pode se esquecer de que ainda existe um naco de pessoas abaixo da linha da pobreza, sem o básico ou, até mais perto, um pífio número de cidadãos com saneamento básico, direito de todos.

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Análise:
1. Além da correção da professora (muitos por falta de atenção), eu dei uma modificada na parte do JK pois havia repetição de "com". A norma culta vale 20%, sendo que 5% foram perdidos por erros básicos que seriam facilmente encontrados caso mais atenção fosse dada à redação. O resultado final, de acordo com a professor (no caso, Marize), foi 85%. Ainda tenho de averiguar no que o restante de erro, 10%, foi perdido.

2. A redação foi feita pouco antes da Semana da Batata, sendo que na quarta-feira da semana passada o tema da redação do IBMEC do pessoal de específica também foi consumismo. Mole, né? A do pessoal de humanas foi relação Lula e Ahmadinejad. Mole, né? Pena que eu não fiz nenhum dos dois vestibulares. Aliás, o tema da redação da PUC foi culto ao corpo, tema bem batido na sala, já que foi o oral da Nana, tema da redação do ano passado e de uma semana antes da tal prova da PUC. Mole, né? Ah, se a vida fosse só isso...

segunda-feira, outubro 11, 2010

vows2

continuando...

Para senador 1 e 2:
Faltou candidato bom mas, ao menos, eu sabia quais eram as opções, diferentemente da decisão para deputado em que é impossível saber quem são todos os que disputam uma vaga na Alerj ou na Câmara dos Deputados. Você nunca deve deixar de dar o voto a um candidato só porque tem uma baixa porcentagem nas pesquisas, né? Mas e se o caso for dar o voto a um candidato exatamente por ele estar entre os últimos nas pesquisas? Pode-se chamar isso de fuga da responsabilidade do voto? Já que o meu candidato não foi eleito, eu não tenho nada a ver com isso. Afinal, se o Senado Federal está com problemas, o que o presidente Lula tem a ver com isso se ele nem sequer vota no Maranhão, logo não votou no José Sarney? Enfim, cada um com a sua consciência, certo? Foi mais ou menos com o que concordou a minha turma outro dia. A culpa de o Tiririca ser eleito é exclusivamente dos milhões de paulistanos que votaram nele no dia 3 de outubro. O que nem todos conseguem ver é que é necessário puxar toda uma raiz para descobrir, de fato, onde se encontra o problema. Aquelas pessoas não sabiam que estavam elegendo um palhaço? Ou sabiam e quiseram continuar com o 'protesto' mesmo sabendo que elegeriam candidatos sujos na cola do Tiririca? Enfim, não quero me prolongar - até porque isso é só mais uma nuvem de pensamentos - e tem mais a ver com a eleição deste ano do que com a decisão dos meus votos ao Senado. (Marcelo, PRB) Crivella, (Jorge, PMDB) Picciani, Lindberg (Farias, PT) e Cesar Maia (DEM) eram os melhores [mais bem] colocados nas pesquisas. Nenhum desperta uma ascensão em mim, honestamente. Acabei gostando de uns projetos do Crivella no site Vote na Web, porém o candidato é Ficha Suja, envolvido com lavagem de dinheiro e tal. Além do mais, o jeito com que ele consegue os votos dele não é nada legal, vamos combinar, diria Paulo Moreia Leite. Já o Picciani foi aquele cujo patrimônio dobrou, quadruplicou, ou sei lá o que depois de ter entrado na política. Lindberg, ou Lindinho, vem de uma péssima administração como prefeito de Nova Iguaçu e se apoia em Lula e Dilma para crescer. Enquanto Lindberg e Picciani têm o apoio do PT regional, Lindberg e Crivella têm o do PT nacional. Lindberg estava bem de apoio, hein, apesar de as pesquisas o colocarem em terceiro, quatro lugar, ou seja, sem direito a cadeira em Brasília. Cesar Maia, depois do desgoverno de seu terceiro mandato na prefeitura do Rio, também oscilava entre o terceiro e quarto lugar nas pesquisas, o único candidato da oposição com chances de ser eleito senador pelo Rio, de acordo com as pesquisas, e foi por isso que votei nele. Sabia que a oposição estaria abalada em BSB e dia 3 isso se confirmou. Assistindo a uma análise na Globo News, fiquei sabendo que, com a campanha de Lula, diversos senadores não conseguiram se reeleger, como foi o caso do cearense Tasso Jereissti, que encerra a sua vida pública, e de Arthur Virgilio (AM). Algo dentro de mim queria que CM ficasse uns bons anos de castigo, mas fiquei receiosa por não querer Casas homogêneas. Votei no Cesar Maia para senador 2. Antes dele, logicamente, tive de digitar mais três teclinhas e 'confirma'. Se já estava difícil de escolhê-lo, quem dirá o segundo senador. Fiquei com o (Marcelo) Cerqueira, do PPS, pois foram várias as pessoas que me recomendaram, li coisas legais sobre o cara, apesar de ter pouca porcentagem, e , de qualquer forma, se eleito, ajudaria a oposição. Antes de terminar, eu gostaria de expor a minha tese de que o Lindberg Farias, do PT, só foi o mais votado para o Senado porque nós tínhamos de votar em dois senadores e, logo, ele foi a segunda opção de muita gente. Isso, aliás, é um absurdo, pois são poucas opções e, se você não quer anular, acaba tendo de escolher o candidato menos ruim para dar o seu segundo voto ou mesmo os dois votos. Ridículo! Ainda tem o outro fato ridículo de que o mandato de um senador ser de oito anos, ou seja, o dobro de um mandato para vereador, deputado estadual, federal, prefeito, governador, senador, presidente. Por que tanto tempo? Por quê? Ridículo mais ainda é obrigar toda a população a votar!!! Urg.
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Correção de "melhor" para "mais bem" feita em 29 de outubro de 2010.

Para governador:
(continua em "vows3")

sábado, outubro 09, 2010

redações de escola

Na garupa do desenvolvimento

Numa época em que gozamos de artimanhas cada vez mais inovadoras, nota-se que a solidão tem se alastrado na população mundial. De quem é a culpa, afinal? A tecnologia, oriunda do desenvolvimento, tem tornado as pessoas mais isoladas, antissociais?

Na geração atual, em que se pode fazer quase tudo de casa, atrás da tela do computador, os cidadãos evitam sair de casa – até mesmo por falta de tempo – e trocam o contato pessoal por virtual. Uma sexta-feira com amigos no bar, por exemplo, hoje foi substituído, por muitas pessoas, por mensagens em redes sociais, como FaceBook.

Além da tecnologia, outros meios também estão relacionados aos crescentes índices de vítimas da solidão. Acidentes fatais fazem com que crianças sejam órfãs ou mesmo adultos percam parentes próximos. Caso não haja apoio de amigos, o indivíduo terá tendência de ter problemas emocionais, entre eles a depressão, que pode ser consequência da solidão.

Nesse início do século XXI, são vários os problemas, devidos ao desenvolvimento econômico ou não, por isso continua sendo necessário um investimento maciço em saúde por parte do poder público, além de recursos para a especialização de profissionais da área. Quanto à população, pode-se conscientizá-la por meio de campanhas nos meios de comunicação.

Data de 08.24.2010

Vc tc bem?

A internet está, de fato, cada vez mais presente em nossa vida. A sua presença faz com que perguntas surjam: o jornal impresso vai acabar? A internet terá o seu próprio idioma?

Alguns afirmam que a comunicação monossilábica, como Saramago antes de falecer em entrevista ao jornal O Globo, e a vida antissocial são os próximos passos.

Por outro lado, existem os que defendem tanto o diálogo quanto o texto em poucos caracteres, como acontece no Twitter. Afinal, os cidadãos, que trabalham 44 horas semanalmente, não têm tempo excedente e precisam se informar e conversar.

Não há risco algum de a população mundial se tornar monossilábica, como temem grandes nomes da literatura. Precisa-se somente definir quando é o caso do português formal e do informal, com abreviações.

Data de 09.07.2010


Rio de Janeiro, 13/09/2010

Prezados senhores,

Eu tomei conhecimento de uma carta, publicada na coluna de Moacyr Scliar do dia 14 de agosto de 2000 no jornal Folha de S.Paulo, em que o remetente lhes pedia um par de tênis Nike falsificado que seria destruído.

Entendo a situação na qual o pobre cidadão se encontra, contudo, peço-lhes que não cedam quanto à destruição de tênis ‘piratas’ da marca de vocês. Trata-se de um incentivo ao mercado ilegal, e a Nike, uma multinacional, não pode dar um exemplo desse.

Como o caso ganhou notoriedade e espaço na mídia, pelo bem da imagem da empresa, recomendo a doação de um par original de calçados Nike ao paulistano humilde.

Cordialmente,

Agcc

Data de 09.13.2010

Retrocesso do século XXI

Apesar de países estarem cada vez mais desenvolvidos, infelizmente, a questão da luta contra o preconceito permance quase inabalada na sociedade. Afinal, qual medida deve ser tomada para a extinção - se é que é possível - do preconceito?

Atualmente há, no Brasil, um grande problema de inserçaõ social, pois o pobre não pode frequentar lugares em que o rico vai ou, quando pode, é mal recebido. Fora o fato de que o ensino superior é de difícil acesso ao estudante que não frequentou uma escola com bons professores, caso de muitas escolas públicas.

Fora do Brasil, podemos enumerar casos de preconceitos, como o religioso e o étnico. Na Alemanha, por exemplo, há um grande desprezo por imigrantes turcos. Assim, reconhecemos mis uma situação de preconceito, só que ao imigrante que não reconhecido como cidadão daquele país.

Para solucionar tais preconceitos, é necessário que haja um investimento maciço em educação paraa conscientização da atual geração, campanhas mundiais e, claro, que a cultura acumulada nas pessoas seja crescente. Caso o preconceito continue crescente, é recomendável a punição - seja por meio financeiro ou não - do preconceituoso.

Data de 09.20.2010

ps: desculpe a repetição de palavras e o péssimo texto, a redação foi feita no recreio. rs

vows

Antes de escrever sobre a teoria de que o candidato oposicionista (é mesmo?) José Serra não quer ganhar a eleição para presidente, vou explicar o porquê dos meus votos, até porque quero poder ler e me lembrar disso quando for mais velha (como se eu já fosse velha hoje, né?), tá?

Vou seguir a ordem da urna eletrônica.

Para deputado estadual:
Desde o início, eu ia votar na Cidinha Campos, pois antes da campanha para a eleição, eu via vídeos dela falando poucas e boas na Alerj, seguia no Twitter e etc. Contudo, eu nunca gostei do fato de ela ser do PDT. Com a proximidade das eleições, descobri que ela seria puxadora de votos do partido, isto é, o estado todo ficaram infestado com a carinha dela. Urg. Além disso, quando acessei a ficha dela no site do TSE, vi uma declaração de bens um tanto estranha, pois só tinha joias e jois, já que o restante, como dizia no site, estava declarado no nome do cônjuge. Bad. Faltando duas semanas para a eleição, a minha consciência começou a pesar. Isso fez com que eu perguntasse a outras pessoas em quem elas votariam. Sempre (Marcelo, PSOL) Freixo. Tinha certeza de que ele seria facilmente eleito, e, com esse cálculo maluco, não queria trazer mais gente do partido, apesar de considerá-lo um bom voto. De última hora, consegui uma recomendação diferente: André Esteves, do PV. Poxa, eu já ia votar na Marina de coração e no Gabeira sem opção, e seria mais um voto para o PV. Fiquei de pesquisar mais sobre o candidato. Sem bem declarado no site do TSE, mas gente de confiança me disse que foi por erro do partido, propostas legais, me respondeu no Twitter, adicionei no FaceBook, fui no comitê. É foi esse aí. 43043. Infelizmente não foi eleito.

Para deputado federal:
Ia votar no (Marcelo, PSDB) Itagiba. Meu pai falou bem dele. Meus amigos da escola (!!) falavam dele. Parecia ter uma proposta coerente. Só que... com a proximidade das eleições, estressou-me muito em relação à propaganda irregular. Cara, se o candidato tem um proposta boa e tal, por que ele precisa investir tanto, mas taaanto em material de campanha? A duas semanas do dia 3 de outubro, a Veja Rio trouxe uma capa para não jogar o voto no lixo em que trazia candidatos a Alerj, Câmara dos Deputados e Senado com problemas. Entre eles, para a minha surpresa, constava o nome de Itagiba com problemas com a Receita. Ora bolas, eu, que fui às duas passeatas do Ficha Limpa, não vou votar em candidato sujo, né? A revista na semana seguinte trouxe uma carta resposta do Marcelo Itagiba que não convenceu. Meu pai e eu chegamos a discutir sobre o assunto, já que o meu pai conhece o candidato. Deu no que deu. Parecido com o caso do deputado estadual, perdi meu candidato a poucas semanas do dia 3 de outubro. E lá fui eu correr contra o tempo. Perguntei às pessoas em quem elas votariam a deputado federal. Sempre (Alessandro, PT) Molon e Chico (Alencar, PSOL). Da mesma forma que o Freixo, eu sabia que ambos seriam facilmente eleitor e morri de medo do cálculo, apesar de considerar tanto Molon quanto Chico bons votos (até porque os vi nas duas passeatas do Ficha Limpa). Não sei.... Ou talvez eu somente não estivesse pronta para votar em gente do PT e do PSOL. Dunno. Recorri ao site do Ficha Limpa em que somente dez candidatos do Rio estavam, entre eles Gabeira, Chico e Molon (aliás, adicionei os dois últimos no FB para acompanhar de perto). Resolvi pesquisar mais sobre o (Marcelo, PSDB) Caléro - juro que não foi porque ele é bonitinho. Como o comitê do Serra é pertinho, fui ver o que o pessoal sabia do candidato e pedir material para ler. Das mulheres que estavam lá, somente uma sabia quem ele era e soube me passar alguma informação, enquanto que as demais disseram que ele mal passou por lá - ao que tudo indica só deu uma palestra numa noite em que só uma delas estava lá. Fiquei sabendo da proposta principal dele que, até para a tucana, era um retrocesso: desfusão de Estado da Guanabara do Estado do Rio de Janeiro. Fala sério. Desisti do cara. Comecei a pensar em voltar para o Marcelo Itagiba, mas não consegui depois de andar de bike na orla e vê-lo em dez bicicletas, uma seguida pela outra. Decidi votar nulo, depois de tanto criticar o voto. Eu juro que tentei encontrar um candidato plausível. Lulu, que queria saber meus votos, já ia de Xaolin. Mandei mamãe e vovó irem de nulo também. Na hora, eu não hesistei, fui mesmo é de 6666.

Para senador:
(continua no post "vows 2")

domingo, outubro 03, 2010

Meu dia de "mesário"

"Mesário" é uma palavra genérica. Antes de topar esse desafio, ou melhor, pedir esse desafio, já que eu sou voluntária, não sabia que existiam vários cargos. São eles: presidente, primeiro mesário, segundo mesário, primeiro secretário e, dependendo da seção, segundo secretário. De início, fui empossada como primeiro secretário - mesmo sem conhecer as minhas funções. Me falaram de uma palestra que rolaria para presidentes e primeiro mesários, e eu me incluí nessa. Ganhei muito conhecimento naquela manhã de sábado (19), depois de uma noite virada trabalhando no vídeo da Marina em resposta ao dilmaboy e à turma do chapéu. Isso porque eu já tava 'marcada' pelo pessoal ali da zona por ter reclamado do atendimento para a Megazine e ter ido lá explicar o porquê. Enfim, depois de estudos, claro, o tão esperado dia 3 de outubro chegou. Tão esperado não só por ser o meu primeiro dia trabalhando na eleição, mas também por ser a segunda eleição de minha vida. Ô, como adoro isso! Aliás, até me recuso a levar cola. Fala sério! Se não sei os números de meus candidatos, tenho condições de enumerar as propostas deles? Acho que não, e todos deveriam saber. Meu dia 3 de outubro começou cedo, como qualquer dia de semana, e, para vestibulandos, também sábado, às 6h da manhã. Voto num Shopping perto de casa, e foi pra lá que eu fui depois de comer meu sanduba e beber meu suco de maracujá. 6h40m. Shopping tava fechado, mas, como sou mesário, logo, importante, pude entrar. Aliás, fui a segunda a chegar. Pena! Queria ter sido a primeira e, olha, foi por pouco, uns 2 minutinhos. rsrsrs Conheci essa menina da seção ao lado, 147 (antiga 196). Boa praça, acho que era da Rocinha. Mais gente foi chegando, e eu logo arrumei algo a fazer. Minha mais nova amiga e eu fomos pendurar os cartazes sobre justificativa, voto em trânsito e etc nos vidros do Bradesco, entrada do Shopping e redondezas. Eu arrumando e segurando, enquanto que ela colocava o durex. Depois revezamos. Tranquilo, tranquilo. Fora o fato de que eu cheguei a comentar sobre o erro de regência e a tirar uma foto (ver acima), né? rsrs Depois fui pra minha seção conhecer meu chefe, Diego (quinta eleição dele, acho, e primeira sendo presidente), que tinha me ligado no dia anterior, Andre, Danilo e Regis também estavam lá. Wow. Quatro homens e eu - a única iniciante e mulher. rsrsrs Quase 8h e iam abrir as portas para o pessoal votar. Olha, por incrível que pareça, esse foi um dos momentos mais tensos, cara. Já tinha fila no lado de fora do Shopping, e o pessoal reclamava que queria votar. Quem diria! Abriram e foi aquela zona, né? Porque ninguém nunca sabe a sua zona e, naquela hora, nem a gente. Só mais lá pro final que eu já sabia todos os números de cor de cada fila. Olha, não é nada fácil! Você pergunta para o eleitor qual é a seção dele, e a maioria, a grande maioria mesmo, responde o número da zona eleitoral. Meu caro, todo mundo aqui tem o mesmo número da zona eleitoral, quero saber o número da sua seção! rsrs Paciência é essencial pra qualquer ali, ainda mais quando tem bastante gente humilde. Além do mais, sempre rola aquela coisa, "eu tenho preferência", "eu quero justificar", "a antiga 196", "a atual 147", "aquela fila que entra no banco (porque são três, 146 (antiga 195), 209 e 212)". Eu achava que ficaria as tais dez horas, que acabaram se transformando em 11, só informando as pessoas, organizando a fila, mas não foi nada disso. Posso dizer que fui segundo secretário, primeiro secretário, segundo mesário, primeiro mesário e, claro, presidente de mesa. Como disse, a gente revezava. E eu, óbvio, né?, adorava ser a presidente de mesa. A mesa com quatro homens comandados por uma mulher, ou melhor, uma jovem de 18 anos. rsrs Era o mais legal, digitar os números do título de eleitor na máquina e conferir o nome da pessoa ou, em caso de justificativa, pegar o código para colocar no papel. Nice! Ah! Isso se não acontecer nenhuma confusão, né?, a pessooa diz que a foto que aparece está errada, duas pessoas entram na cabine, a pessoa da cabine começa a falar com alguém de fora, enfim... Ou como foi o caso de algum lugar longe aí, faz xixi na urna. rsrs Outro momento tenso do dia foi quando uma mulher ficou puta porque, quando finalmente chegou a vez dela, ela estava na seção errada, ou seja, na fila errada. Ela saiu xingando e pondo a culpa em geral, me criticando por ter dado um papel com a 'colinha' (onde ela pode anotar os números dos candidatos dela) em vez de ter sido vidente para descobrir que ela não era 148, o número que eu gritei tanto para todos confirmarem. É, né?, faz parte. Mas, no conjunto, foi muito positivo. Toda hora tinha alguém para eu informar a seção certa, ainda mais lá pra perto das 17h. Detalhe: a partir das 14h, as filas não diminuíram. Isso porque lá pras 10h, 12h, a fila era mínima e dava para até brincar. Brincar... Não sei se é a palavra certa, porque todos ali estavam de bem, com sorriso no rosto, tratando todos bem, com "bom dia" e etc. Ih, com essa decisão do STF, depois do medo petista de perder votos com a obrigatoriedade de título de eleitor e documento com foto, as pessoas (os mesários estão inclusos, pois uns colegas se esqueciam às vezes de pedir documento com foto) ainda estavam um tanto confusas. Eram vááárias as pessoas que não sabiam qual era a seção ou que pediam para procurar o nome no nosso 'caderninho'. Entre os mesários só teve o problema de decidir quando que cada um iria almoçar - ninguém queria ir 11h, 12h. rsrsrs E eu "não preciso almoçar, não", "posso trabalhar direto". Acabei indo às quase 15h, como o Shopping estava cheio, comi uma bisnaga quase inteira com patê, queijo e resto do salame com, claro, suco de maracujá em casa. rsrs Tinha que ter tirado uma fotinho minha passeando com o crachá pelo Shopping. Toda me exibindo, feliz da vida porque era mesária. rs No final, como deu 17h e ainda tinha gente a votar, distribui, a mando do meu presidente, senhas do último ao primeiro. Deu tudo certo. Aliás, eu bati os últimos títulos na máquinazinha, apesar de não ter digitado o número de encerramento. Depois foi pegar as cinco vias, assinar (só presidente, primeiro secretário e fiscal assinam) e a quinta fica com o fiscal - o cara era do PRB (partido do Crivella). Ah. Antes que eu esqueça, rs, depois do almoço eu fui tentar votar, mas tinha uma fila imensa, só que mesário tem preferência. Não votei porque o cara disse para eu deixar para depois, ok. Então fui votar lá para as 16h30, num instante. No finalzin, tem que tomar mó cuidado, né?, guardar tudo direitinho, tirar cabo e etc. Antes de ir embora, anotei alguns resultados da minha seção:
110 votos para a Dilma
81 para a Marina
65 para o Serra

356 a votar
296 presentes
60 ausentes
101 justificativas

Dilma ganhou. Cabral ganhou. Lindberg e Crivella idem. Fiquei 11 horas para eleger esses aí? #souotária. Brincadeira, independente do resultado da minha seção, ou do geral, eu não me arrependo de ter me voluntariado. O mais importante: só faltar emoldurar o meu vale refeição de R$ 17 que eu ganhei e o papel de dispensa, que não vale para a escola, até porque vestibulando não pode faltar dois dias de aula nessa altura do campeonato, né? rsrs