sexta-feira, outubro 30, 2009

O rosa-mais-do-que-chocante

Lead: Na quarta-feira passada, 28, vídeos no qual uma universitária de 20 anos é vaiada por colegas espalharam-se rapidamente na internet. Geyse usava um vestido curto, pois iria a uma festa após as aulas à noite, porém universitários reprovaram. A partir daquele momento, a confusão começou, e repercutiu 6 dias depois do acontecido.

As imagens que eu vi no YouTube são chocantes. São vários os aspectos desse caso que eu não consigo entender. Primeiro de tudo: Como que uma situação tão grave que aconteceu na quinta 22 só é noticiado 6 dias depois? O argumento de que os vídeos só foram enviados, ao YouTube, na quarta 28 é inválido. Não daria para controlar o número de vídeos do caos. Além do mais, quantos universitários guardariam a gravação por 6 dias? Eles querem é espalhar; chamar atenção. A Uniban ficou parada para acompanhar a menina – que, antes, é protegida pelo professor e amigos, depois, pela escolta dos policiais. Animais ou pessoas estudam lá? Uma instituição de ensino que precisa de tudo isso é, realmente, boa? Nunca tinha ouvido falar nessa faculdade e não sei o motivo de dizerem que ela é boa. Mas a ideia que eu tive até o momento (da falta de concordância junto ao gerúndio à total falta de respeito) é 100% negativa.


Confesso que quando vi os perfis da Geyse, no Orkut, eu acreditei que fossem fakes criados por amigos. Só fui descobrir que são originais lendo a Nossa Antena. Faça programa ou não, tenha perfil em site pornô ou não, por que a moça despertou tanto ódio naqueles alunos?
Acredito que se a cor do vestido não fosse rosa-choque, ela teria sofrido menos. De qualquer modo, ela não estava errada de ir com aquele vestido. Não li sobre nenhuma advertência sobre os trajes, por parte da Uniban. Mesmo que tivesse sido advertida, o acontecido não justificaria. Vestimentas liberais estão nas ruas, escolas e universidades. Certamente, não foi esse o único motivo para a agressão. O preconceito com a suposta prostituição, gente querendo ganhar popularidade em cima da imagem de Geyse e todos aqueles valores que os jovens já deveriam ter aprendido, levaram ao inevitável – denúncia da má educação de nossa juventude.


Também assisti parte da participação de Geyse no Geraldo Brasil. Essa menina é de ferro. Após tomar uma grande vaia, aparecer em todos os jornais, a menina ainda vai ao programa falar mais sobre o caso! Eu iria ficar na cama tentando voltar àquele dia, de modo que eu pudesse ter faltado ou, mesmo, colocado outra roupa. Independe do ponto de vista para concluir que a imagem da jovem de 20 anos foi abalada.

Por favor, próximo!

Hoje, eu estava me lembrando de algo que aconteceu em 2007. Fake da Frau Carla, do Budinha Jr e do próprio Buda. (Aliás, a capa da Megazine desta semana foi sobre isso. leia um pouco aqui) Acabei lembrando do jeito que eu consegui desmascarar o fake da Frau Carla e o do Buda. O da Frau Carla, eu identifiquei um erro de alemão nas informações do perfil. A pessoa tinha escrito “hote” em vez de “rote” (significa vermelho). Enfim, durante a aula, a pessoa ficou com a mesma dúvida e perguntou à professora se era com “h” ou “r”. A ficha caiu na hora. A do Buda, eu fiquei enrolando a pessoa. E, num momento, ela confessou que tinha entrado no perfil do Buda. Mas disse que ela não era a dona e tinha chutado e acertado a senha. Perguntei a senha. Ela disse: “buda”. Mais um mistério desvendado. Senhas do Orkut têm de ter no mínimo 6 caracteres. E aí, qual será a próxima máscara a cair?

quinta-feira, outubro 29, 2009

Linda!



Clique na imagem para ler o texto que foi recortado.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Venda enganosa

Eu estou ficando mais preocupada do que já estava. O site chamado Statcounter vende a ideia de que você está protegida. Só visita o seu site quem você quer e, mesmo assim, você fica sabendo da hora, dia, lugar, quase tudo. Por volta de um mês atrás, eu descobri que o sistema é falho. Uma amiga, que visita o blog, foi identificada como moradora da Indonésia! Surreal. Recebo um certo internauta desde maio - que frequenta o blog regularmente - e eu sequer sei quem é. Você acha que eu me sinto segura com isso? Cada acesso de um desconhecido é motivo para a minha paranoia aumentar. Algo diferente aconteceu nesses dias. Quando eu fui tentar ver as estatísticas do Croquis, ontem, eu não pude vê-las. Foi a primeira vez que tal fato aconteceu. A surpresa que eu tive, hoje, ao entrar no Statcounter foi inesperada. Dia 27 de outubro, aniversário do Lula - o que não vem ao caso -, eu tive visitas da Colômbia, Grécia, Suécia, Itália, Guatemala, Alemanha e alguns outros. Na boa, num dia, receber todas esses acessos e ainda coincidir com o dia em que eu não consigo fazer log in no Statcounter?!! Isso é muito suspeito. Pode estar chegando ao fim do Croquis de la Vida.

segunda-feira, outubro 26, 2009

Formulário Enem = Prova Enem + 113


Quando eu recebi o formulário do Enem (30 de setembro quando a prova seria nos dias 3 e 4 de outubro), como eu não queria deixar para a última hora, fui logo preencher. 293 perguntas - pelo menos eram multi-escolha. Olha que as pessoas ainda reclamam do Enem que tem 180 + redação! Parecia que eu estava fazendo uma prova, porque eu estava cheia de dúvidas. Quantos anos eu levei para concluir o ensino fundamental? No idea. Sei que nunca repeti. Quantos anos eu levei para cursar o ensino médio? Ainda não cursei todo. Enfim, marquei como se eu não tivesse repetido nenhum - o que não significa que eu não possa repetir este ano ou o próximo! Tive de dar nota ao ensino da escola, dizer quantos rádios eu tenho em minha casa, como ela é, a minha religião, se tenho preconceito e muitas outras questões. Fiquei vários minutinhos marcando as respostas. Não menti (conheço gente que não assinalou a opção verdadeira pois ficou com medo de ser presa).


No final das contas, eu gostei de ter respondido. É bom que saibam disso, e espero que façam alguma coisa quanto aos problemas que eu apresentei. Por exemplo: marquei insuficiente para a realização de projetos e palestras sobre promoção da saúde e prevenção a Aids e a doença sexualmente transmissíveis. Disse que tenho preconceito com usuários(as) de drogas, que os(as) professores(as) não têm autoridade, firmeza. Nessa: "Respeito aos (às) estudantes, sem discriminá-los" eu coloquei "sim". Hoje eu colocaria "não". Eu tenho percebido, no decorrer desses últimos dias, que alguns professores têm preconceito quando eu digo que farei Jornalismo. Eu disse "alguns", ou seja, não é somente um professor. Já falei aqui no Croquis que a relação entre a minha escola e a mídia não é das melhores - mesmo esta tendo aparecido na Globo News e até no O Globo, como um exemplo de instituição de ensino. Resolvi mudar o meu discurso para tentar diminuir esse tipo de julgamento. Porém não quero dizer "não sei" porque pareceria que sou uma pessoa indecisa e insegura. Não vou mentir. Acho que é melhor tentar enrolar; mudar de assunto ou fingir distraída. Vai depender do professor.


O número 123 foi uma das minhas prediletas. "Pensando nos conhecimentos adquiridos no Ensino Médio, como você considera o seu preparo para conseguir um emprego, exercer alguma atividade profissional? Resposta: Apesar de ter frequentado uma boa escola, eu me considero despreparada, pois não aprendi o suficiente para conseguir um bom emprego."

Números 215, 216 e 217. "Dos itens listados abaixo, quais são as três principais contribuições para a sua vida pessoal que você obteve ao realizar o Ensino Médio? (Atenção: indique apenas as três principais alternativas escolhidas.) 1. Obtenção de cultura geral/ampliação de minha formação pessoal 2. Formação humana e cidadã para ser uma pessoa melhor e mais respeitosa das diferenças 3. Formação básica necessária para continuar os estudos em uma universidade/faculdade"

A ditadura da magreza

Finalmente, a professora entregou a redação. Confira a dissertação abaixo já com os poucos ajustes da professora.


A ditadura da magreza


Devido ao pré-julgamento da sociedade, a importância dada à aparência física está cada vez maior. Por trás das capas de revistas, jornais e anúncios publicitários há um padrão de beleza que gera reflexos no comportamento da população.

A falta de informação em relação à alimentação faz com que milhões de pessoas, principalmente adolescentes, fiquem neuróticas quanto à magreza. Muitas se submetem a dietas radicais ou até cirurgias plásticas absurdas em busca de corpos esbeltos como os das celebridades.

A anorexia e [a] bulimia são doenças que se manifestam, na maioria das vezes, em jovens que querem perder peso. Um caso mais sério, em que pessoas com distúrbios alimentares ignoram o bom senso para fugir de rotulações negativas como preguiçoso, desleixado e pobre.

O uso abusivo de cirurgias e dietas caracteriza a sociedade vaidosa do século XXI. O descomprometimento com a saúde e a escravidão ao modelo de beleza aumentam o índice de dependentes e, consequentemente, o número de mortes. É de extrema relevância que o governo federal tome medidas em prol de uma conciliação da alimentação sadia e do exercício físico.

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Editado de vermelho em 5 de outubro de 2010.

domingo, outubro 25, 2009

Peraí, agora estou ocupada

Arte: agcc

Quantas foram as madrugadas de domingo que eu virei? Muitas. Eu não sou uma pessoa de dormir cedo. Já que eu sempre tenho o que fazer. Então, por que desligar? Neste momento são 23:31, escreverei enquanto a reprise do Fantástico não começa. Sobrou tempo antes de ir ao colégio, vou verificar meus e-mails. Começou o monótono futebol, logo, eu vou assistir o 1 contra 100. Tô cansada, ligo a televisão.

Duas semanas atrás, eu estava comentando com a professora de biologia sobre alguns programas que, por acaso, nós assistimos. A tal professora terminou a conversa com a seguinte frase:

Chega de falar da minha vida. Vocês já perceberam que eu não faço nada em casa, mesmo.

Então assistir televisão é "nada"? Só para quando você não tem o que fazer? Bem, para ela, deve ser. Para mim, passar um dia sem televisão é como passar um dia sem beber água. Eu deveria estar lendo o meu livro - não pego há 2 semanas - ou terminando de ler o jornal - tempo insuficiente de manhã -, mas eu estou atrás da telinha toda santa noite. E o melhor nesse "microondas" falante é que, quando se tem TV a cabo, sempre tem programa bom. São 6 da matina? Novo Telecurso. A programação da manhã, eu não conheço direito. Gosto do Hoje em Dia. 2 da tarde? Estúdio i. 17 horas? Las Vegas. 18 horas? Medical Detectives (espécie de Linha Direta estrangeiro). 21 horas? Que tal ver a Malu e o Gustavo se pegando... Por volta de 1h30 da manhã? Programa do Jô (preferência se estiver com as meninas). 3 horas da manhã? Em cima da hora ou tantos outros.

Como conciliar sono e televisão quando os melhores programas terminam meia noite? No caso do CQC, eu tento dormir de tarde. Com o Profissão Repórter é difícil - aguentar o Toma Lá Dá Cá é tortura. E assistir no laptop não tem a mesma emoção! Ainda não perdi nenhum episódio de 1 contra 100. Hehehe. Já com Brasil's Next Top Model é só ver a reprise exibida pela própria Sony. O amável Jô Soares que eu assistia, em 2005, ficou para outra fase da minha vida. Dá licença por que, no momento, eu estou ocupadíssima. Vai começar a reprise do Fantástico.

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Vou deixar uma dica - que não tem nada a ver com o tema do texto acima - aqui.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Ok?


Desculpem-me a imagem indiscreta, mas eu fico admirada como medidas simples podem trazer repercussões tão rápido. Sí, nosotros tenemos que ficar nos pés das pessoas para fazer com que as leis/regras sejam cumpridas. Foi fantástica a ideia de uma simples plaquinha.

quarta-feira, outubro 14, 2009

Eu, uma doida de pedra

A orientadora pedagógica da escola - que me acompanhou em 7 dos 13 anos que eu estou lá – já sugeriu 4 vezes à minha mãe, em períodos diferentes da minha vida, que eu frequentasse, regularmente, um psicólogo. Na boa, isso tudo deu em: dinheiro pelo ralo, conversas, perda de tempo e jogos. A primeira mulher, eu sequer lembro. Por volta dos meus 8 anos, eu ia à psicóloga antes da escola – estudava durante a tarde. Mamãe disse que ela existiu e era, basicamente, como com a segunda psicóloga: passava os 60 minutos jogando jogos de tabuleiro e conversando. Eu não tinha motivos para reclamar. A minha terceira psicóloga veio cerca de 2 anos depois, na 4 série. Num certo dia à noite (acho que quarta-feira), mamãe, papai, minha irmã e eu íamos à psicóloga. Conversávamos, conversávamos e conversávamos. A separação dos meus pais acabou virando tema das conversas muitas vezes. A mulher - cujo nome eu ainda me lembro - se chamava Elisa Motta (e volta à minha vida em 2008). Ela cismava que a separação tinha feito um estrago imenso na vida de minha irmã e na minha. Eu me sentia inconformada ao ver papai pagando os 200 reais após cada “consulta” e chegando tarde em casa. A partir da 5 série até o último ano do Ensino Fundamental, eu tive outra orientadora pedagógica. A nova orientadora nunca detectou nada diferente. Bastou eu chegar no Ensino Médio e a minha orientadora antiga voltar a ser a minha orientadora pedagógica de novo. Eu excluí da minha cabeça tudo que eu lembrava sobre ela - para evitar problemas e formar novas opiniões. Não deu muito certo. Na semana da informação profissional, a orientadora chamou a minha ex-psicóloga para dar uma palestra na escola. Achei super estranho e... se eu estivesse no Brasil, eu juro que teria ido! Depois, a mulher chamou os meus pais na escola e disse que eu não tenho amigos (sou um pouco individualista, mas tenho amigos, SIM) e que seria bom se eu voltasse pro psicólogo. Meus pais nada fizeram. Porém ligaram, um dia, para mulher pedindo a recomendação de um psicólogo para a minha irmã – que tinha arrumado uma tremenda confusão. Cris fez terapia em grupo durante um tempo. E odiava! Quando mamãe cogitou deixar minha irmã sair da terapia, o psicólogo da minha irmã logo ameaçou:
“Ela precisa de terapia. Senão ela vai ficar esquizofrênica e com problemas”.
Na época, a novela Caminho das Índias ainda não tinha começado. Vimos um show de interpretação do Bruno Gagliasso interpretando o Tarso que sofria da doença. E na boa? Isso rendeu boas gargalhadas da tentativa do psicólogo de continuar recebendo. Eu vou pensar uma, duas, três ou mais vezes antes de confiar em algum psicólogo.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Respire fundo porque a vida continua



"[...] I just have to say that I'm so excited to be in Brazil. Because I look on the internet and there's this website FergieBR and I believe that it's written by brazilians. I think, unless I'm completely wrong and an idiot. And I have been called an idiot before, so it's not a big deal. It shows so much love to me. It just... It really touches my heart. People don't... Because I don't blog, because I don't talk on the internet, because, sometimes, I feel like I'll say too much, because I always say too much, anyways. I still read it, I read it all. And the love that I get from that really makes some of my days go a lot better. For some reason, the brazilians have given me so much love, and I don't know why, but I'm so thankful because of it. What's up, MTV Brazil? I just wanted to say hello, thank you so much for all your support. I go on the internet, I read what you write, I can't understand all of it. But just thank you so much, I can't wait to come back."

Ps: Eu fui em três shows da Fergie em 2008, um ano de ouro. Nenhum em 2009. Saudades absurdas...

sábado, outubro 03, 2009

A internet na vida real

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