sexta-feira, março 26, 2010

croquis

Atualmente:
1a. discussão do texto pronto com pessoas próximas 1b. pretenção de envio para sábado à noite/domingo. 1c. colocar plano de marketing em ação 1d. ler os demais textos e pesquisar candidatos 1e. stay tuned


Eu me encontro numa emboscada. Após meses anotando ideias para textos e pautas para a Megazine, surge a dúvida de que tema devo escolher para O post. Um dos meus objetivos é sempre escrever contextualizando com fatos recentes.

Por exemplo, o último dia de concurso é 31. Logo, cairia bem escrever algo sobre os dois feriados (sexta feira santa, 2, e páscoa, 4). Daí, eu revi um lembrete em que eu me questionava o porquê de estar escrito “Deus seja louvado” na nota de dinheiro. Semana passada, o professor de história do cursinho também comentou: “Por que quase todos os feriados são católicos se o Brasil é um país laico após a proclamação da República?”. Seria um assunto interessante a levantar. Porém, perigoso. Pelo o que sei, o Lauro é bem católico ( lembro daquela capa sobre os padres, e a Valquíria comentando a viagem dele à Roma) e a Josy, judia. Acho que conseguiria escrever um texto coerente e sensato, sem criar ressentimentos. Mas prefiro ser conservadora nesse momento. Parti para outra.

Lembrei da final do BBB e do convite que a minha amiga me fez para ir assistir ao BBB lá. Pô, geral de adolescente que eu começo se amarra em Big Brother. Daria para escrever tranquilo. Acompanho desde a primeira edição e já fui viciada, isto é, assinante do PPV. Pensei na impressão que eu daria em escrever sobre um programa fútil justo no primeiro post. Tá. Pensei na possibilidade de falar do preconceito com o programa e essa generalização toda. Um tipo: o que faz uma pessoa ser ignorante? Já que tantas pessoas têm muito preconceito. Aquele orgulho de não assistir ao programa, sabe? Continuei na posição de que não daria uma boa imagem escrever sobre BBB, mesmo sabendo da garantia de bons comentários. Alguém lembra daquele post que a Anna escreveu #foratessalia? Haja comentários! Fui rever os meus outros lembretes.

Fiquei imaginando como contextualizar. Poderia escrever sobre os alunos que saem da escola no 2 ano do ensino médio porque passaram para a faculdade. Cheguei a pegar o celular do meu amigo. Aquela tentativa de obrigar a criança a ter 6 anos para ir para o CA. E da tentativa de fazer isso com o jovem aos 18 para a faculdade. E, claro, o meu caso: passei para a faculdade e curso que quero, porém não fui. Não quis largar a escola para fazer supletivo ou entrar com ação.

Dando mais uma olhada nos meus lembretes. Pensei: posso escrever sobre o absurdo orçamento da festa de formatura. Perguntar para amigos como tá em suas escolas. Eu teria bastante conteúdo para colocar no computador. Além do mais, eu sou inadimplente. Tá um bafafá danado. E os e-mails trocados pelos pais dão para completar os meus argumentos como citações. Como contextualizar? Lendo o jornal na quinta, achei algo interessante. O evento que rolarará em Brasília para o lançamento do PAC 2 e da candidatura do José Serra. Lá tem o preço que será gasto com o aluguel do local e mais números. Questionar se vale mesmo a pena gastar essa dinheirama para curtir, no máximo, 10 horas. Se uma viagem não é mais proveitosa. Citar caso do cruzeiro (eu não aguentaria) com a garota que morreu. E aquela história toda de que tinham drogas e muita bebedeira lá.

Estava praticamente decidida, colentando mais dados, mesmo estando preocupada com o número de caracteres. Quando pensei em falar no caso Isabella, que tanto repercutiu nesta semana, por causa do julgamento. Só que não no caso em si. Mas nessa coisa da população toda se comover e se mexer isso. Esse impacto e o espaço que aquele crime ocupou nas pessoas. Bem diferente do conformismo de que estamos acostumados. Poderia questionar por que casos como esse mexem tanto conosco. Como aconteceu com o João Hélio, arrastado por quarterões enquanto estava preso no cinto de segurança. Com a Gabriela... Poderia dar uma olhada no livro que li em janeiro deste ano, os crimes que abalaram o Brasil. E, muito mais que casos, outras ações e fatos que nunca foram esquecidos pela sociedade.

Tô muito confusa. Espero que essa estratégia toda dê certo.