domingo, abril 25, 2010

Por que eu faço a Megazine



Por que eu faço a Megazine

Eu represento um sexto do atual Conselho Jovem da Megazine. Qual é a trajetória que eu fiz para chegar aqui? Como eu posso ajudar aqueles que almejam a minha vaga? Adianto: não foi mamão com açúcar. Afinal, foram cerca de cem inscritos no último concurso; 163, no anterior.

Quando tudo começou? Março de 2009. Como? Meu pai me mandou um SMS contando a existência do concurso “Eu faço a Megazine”. Eu me inscrevi, claro. Não deu em nada.

A 2ª vez: final de agosto daquele mesmo ano. Gostei muito mais da pergunta. Quem eu sou na internet em vez de sobre o que eu gostaria de escrever. Tomei a iniciativa de me inscrever, meio sem esperanças. Até que, numa quarta-feira, quando eu estou olhando os acessos do meu blog, eu vejo que alguém do GLOBO fuxicou. Sou chamada para a dinâmica (assistam a O que você faria?) e obrigada a contar aos mais próximos – só seis pessoas – a novidade. Tento conversar com o Alexandre, que participou da dinâmica anterior, mas não consigo. Mesmo despreparada, dou o meu melhor. Ainda não foi naquela vez.

E quem disse que eu desisto? Lá fui eu… pela 3ª vez. Depois de ter acompanhado, com gosto, o Conselho anterior. Eu estava muito mais preparada, sem dúvida. Aliás, desde quando eu não fui escolhida, eu passei a pensar em temas para o Fazendo a Megazine em vez de para o Croquis de la Vida, o meu blog. Eram tantos assuntos e opções na minha cabeça que eu não sabia sobre o que escrever e a primeira impressão que eu deveria passar.

“(…) estou com umas ideias, mas, independente do que eu escolher, só devo me inscrever lá pros últimos dias. acho que é pra a gente entrar como os dois textos mais comentados, pois não devem querer nos ver novamente na dinâmica! bjs”, escrevi por depoimento para um amigo.

A partir daquela segunda-feira – que também é o dia da semana no qual eu escrevo aqui – em que o meu artigo foi publicado, a divulgação não parou. Não adiantava escrever no meu mural do Facebook, colocar link no meu perfil do Orkut ou tuitar para os meus seguidores. Os comentários só vinham no ping-pong. Tinham de ser em conversa no Messenger, bate-papo do Facebook, reply do Twitter, scrap do Orkut, ligações ou e-mails diretos. Prova disso é o meu perfil @Hojeehdiade, que tem mais de 600 seguidores, não render comentário.

E, para chegar nesses 152 comentários, eu precisei mais do que tempo: cara de pau. Por outro lado, eu pensava nas provas da semana seguinte, o que fez eu me refugiar por dois dias em Angra. Provas, aliás, que eu não fiz por causa da chuva. No final das contas, perdi a minha vaga para os gigantescos números 500 e 423. Parabéns, meninas!

Ao contrário de setembro, todo mundo sabia que eu tinha sido selecionada para a dinâmica. Tive um desempenho desastroso, talvez por culpa de tanta pressão. Temia ter perdido a minha vaga para a Clara, que também entrou para o Conselho. Enfim, eu consegui… num 2º turno!

Eu me senti uma política do começo ao final desse concurso. As abordagens, os diálogos e os agradecimentos eram os mesmos. A mesma ladainha de sempre. Passei a enxergar as pessoas como votos. A minha mãe, por exemplo, significou por volta de 40. Pedi comentários para estranhos, inimigos e amigos que não vejo há anos. Ganhei novos amigos e descartei outros.

Acho que depois disso tudo, o mais difícil foi divulgar um texto cheio de erros e dar a notícia, ao Lucas e ao Felipe, de que a Mega já tinha me ligado. Esse pessoal que, assim como eu, não vai desistir nunca. Gente, essa cancela levanta. A luta continua. Para quem tiver interesse, o concurso Contos do Rio, do caderno Prosa & Verso, premia com R$3 mil o vencedor.

E você? Já participou de quantos concursos? Vai se inscrever para o próximo Conselho?

*agcc92@gmail.com