segunda-feira, março 16, 2009

Começando no ZERO

Depois de muita indignação por ter perdido uma redação sobre mortalidade infantil graças a minha desatenção, hoje eu a refiz. Não foi nada fácil aceitar, ainda mais porque essa não chega aos pés da anterior.

Rumo ao primeiro mundo

Por *nome removido*



A taxa de mortalidade infantil é um dos fatores mais importantes para a avaliação da situação do país. Tal taxa consiste em indicar, através de números estáticos, o porcentual de óbitos de crianças durante o seu primeiro ano de vida. Os países desenvolvidos -onde grande parte tem uma estrutura de governo organizada- não terão problemas ao lidar com a taxa, pois seus números estão próximos ao zero. Diferentemente dos países em desenvolvimento, onde há carência de investimento -principalmente em saúde- por parte do poder público. Apesar das atuais condições, a taxa de mortalidade infantil reduziu bastante em todos os países durante os últimos anos devido, principalmente à infra-estrutura e à atenção básica às gestantes e às crianças.

Em países desenvolvidos, como a Suécia, a taxa de mortalidade é de três mortes em 1.000 nascimentos, segundo uma pesquisa realizada pela CIA World Factbook em 2008. Já em países em desenvolvimento, como a Angola, a taxa é de 182 mortes em 1.000 nascimentos, segundo o mesmo estudo.

Ao analisarmos os gráficos da taxa de mortalidade infantil do IBGE de 2006 é notável a diferença no estilo de vida entre os estados do Brasil e o destino da parte majoritária do investimento público. As metrópoles, Rio de Janeiro e São Paulo, são as responsáveis pelos melhores números brasileiros, 13 e 10 mortes em 1.000 nascimentos respectivamente. Enquanto, a média das taxas de mortalidade dos estados nordestinos atinge 30 mortes em 1.000 nascimentos, de acordo com o mesmo instituto.

A melhora da taxa de mortalidade infantil é essencial àqueles que querem alcançar o patamar superior, mais conhecido como países desenvolvidos. Isso depende não só do governo, mas como dos habitantes, que deve usar sua força de união e fome de justiça como manifesto. De forma que o dinheiro retirado da população através dos impostos, retorne integralmente, só que na forma de escolas, médicos, obras e etc. A questão da honestidade dos políticos não é comprida nos países em desenvolvimento como o Brasil e muito pior do que isso, o povo está se acostumando a deixar-los impune. Caso não haja nenhuma mobilização contra tais escândalos, não haverá mudança alguma, por isso é fundamental que nós participemos deste processo.

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Eu mal entreguei a redação e a professora já veio com duas facas na mão. -Segundo a ortografia nova, infra-estrutura é sem hífen! Resmunga a professora. Eu não vou discutir, porém podemos escrever das duas formas até 2012.

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Após a correção, a professora faz um discurso dizendo que alunos copiaram textos da internet. Eu fiquei preocupada dela ter acessado este blog, mas não acredito que ela tenha se referido a mim. No final, eu recebi alguns críticas que irei aprestar atenção, por exemplo não deixar a introdução ou a conclusão serem maior do que o desenvolvimento.