domingo, setembro 20, 2009

Abraçando soluções inviáveis e precipitadas

"[...] Ademais, a luta de FHC parece nova, mas, de fato, é muito velha. Já está ultrapassada. A realidade relativamente nova no continente sul-americano é a chegada ao poder de líderes populistas que estão se articulando com o narcotráfico e seus elos, transformando essa aliança numa espécie de Teoria e Prática da Remissão do Oprimido. Evo Morales, presidente da Bolívia, preferiu abrir mão de incentivos dos EUA para a agricultura e incentivar, pasmem!, a ampliação da área plantada de coca. E atenção: trata-se de um tipo particular da planta que serve basicamente para a fabricação de pasta de cocaína. Rafael Corrêa, presidente do Equador, está documentado, recebeu dinheiro das Farc. A Venezuela forneceu armamento para os narcoterrostistas da Colômbia. Os intermediários, também está documentado, foram dois generais venezuelanos, íntimos de Hugo Chávez, acusados de vínculo com o narcotráfico.

FHC escolheu a causa errada. A sua insistência no assunto só servirá à caricatura." Escreveu Reinaldo Azevedo, hoje, em seu blog. Abaixo a minha dissertação sobre a legalização ou não da maconha.

Está na hora?

Os resultados insatisfatórios com o combate às drogas fizeram com que a polêmica sobre a legalização das drogas voltasse à discussão. O debate envolve renomados nomes como Fernando Henrique Cardoso e Fernando Gabeira, mas será que legalizar é a solução?

Caso as drogas sejam legalizadas, o consumo, provavelmente, irá aumentar, já que as empresas responsáveis pela venda estimularão através de um marketing de incentivo ao consumo, o que influenciará, principalmente, as pessoas que já estavam tentadas.

Países que legalizaram, como a Holanda, tiveram o número de usuários de drogas aumentado radicalmente, o que a obrigou a dar um passo atrás quanto à legalização das drogas. E nos países em desenvolvimento, estágio no qual o Brasil se encontra, as condições de vida e o nível de educação são baixos, o que dificulta ainda mais a legalização.

Essa maneira de driblar as difíceis fiscalizações do tráfico poderá trazer consequências negativas, se o país não investir em certas áreas como educação e saúde. Por mais que intelectuais estejam abraçando soluções inviáveis e precipitadas, é necessário dar ouvidos à população e aos especialistas no assunto – grupo no qual a maioria é contra a legalização.